27.12.06

Meu presente de Natal

Tem gente que, surpreendentemente, diz não gostar do Natal. Sacrilégio! O Natal é uma daquelas datas mais queridas do ano, junto do meu aniversário e do Dia dos Namorados. Tudo o que é relacionado ao Natal é bonito, puro, generoso e solidário. As pessoas abrem o coração, tornam-se, mesmo que momentaneamente, melhores, mais amáveis, mais gentis (tudo bem, o corre-corre nas calçadas durante as compras de presente não são nada gentis). Eu simplesmente amo o Natal, amo ganhar presentinhos fofos, também adoro dar presentes que agradem de fato, gosto das gentes reunidas, confraternizando, se entupindo de gêneros alimentícios diversos, se encharcando de álcool e derivados deliciosos como espumantes geladas.
Aí que este ano a rotina seria temporariamente quebrada e eu celebraria, após algum tempo, o Natal em Shark City. Mas, loucurinhas da vida, quis o destino que outra vez eu celebrasse o Nascimento do Menino Jesus em Porto Alegre, que já estou classificando como meu quarto lar (sim, Shark, Floripa e Recife vêm antes, sure). Foi a delícia de sempre: a família do amado sempre muito animada e festiva, presentinhos e mimos diversos, alegrias, beijos, abraços, sorrisos, comidança farta, lombinhos com molho de laranja e o NOSSO strogonoffe de passas (eu e Caê que fizemos, sim, sim, invencionices culinárias). Mas o meu presente, o meu presentão mesmo, grandão, embaladão, pesadinho, todo fofo, eu só fui receber depois, na volta de POA. Caê fez mistério, especulou sobre o misterioso presente "cinco em um" e não cedeu mais nenhuma mísera pistinha. E eu jurando de pés juntos ser o meu mimo do ano um computador (cinco peças: monitor LCD, estabilizador, teclado, gabinete e impressora, haha!). Qual não foi minha mega-ultra-super surpresa ao abrir o pacote (aí eu já sabia não ser um computer) e me deparar com CINCO PANELINHAS linnnnnnnddaaaaaas da Tramontina???????

Bom, como dizem mãe e Marie Louise, isso é um claro indício de que o moçoilo quer realmente casar, e as panelinhas equivalem a uma aliança de noivado (sem o devido romantismo, claro). Já eu penso que o que Caê boy quer mesmo é uma escravinha sexo-culinária à disposição, hehe...
P.S.: já contei pra tanta gente que perdeu a graça, mas na saída de Porto Alegre vimos um casal de mendiguinhos fodendo gostosinho nas margens da rodovia. Sexy. (by Cíntia T.)

17.12.06

De blusinha branca

Todo mundo teve, no imaginário infanto-juvenil-adolescente, aquele lugar incrível em sua cidade e/ou região onde a noite seria mágica; a banda, perfeita; a iluminação, ofuscante; as bebidas, ultra-geladas; as roupas e os cabelos, dignos da Vogue; e as pessoas... ah, as pessoas, estas seriam fofas, interessantes, inteligentes, bonitas, bem-humoradas, divertidas, abertas, comunicativas e de cara seus mais novos melhores amigos. Para mim, em minha esquecível fase teen, este lugar era a boate do Laguna Tourist Hotel (na praia que leva o mesmo nome). Ir à boate do Tourist era o equivalente a ir ao Studio 54 para os deslumbrados nova-iorquinos dos anos 70. As amiguinhas mais maduras iam, as turmas das classes acima da minha freqüentavam, e era tudo tão, tão... desejável! Lá eu realmente seria feliz. Aí quando passei a ir passei também a fingir que achava o máximo. Mais tarde, quando entrei para a universidade, trazia amigos para passarmos o Réveillon no mais alto estilo, na tão badalada (e já decadente, eu fingia ignorar) festa de Réveillon do Tourist. Frenesi. Após a popularíssima queima de fogos do inferno, quando as portas do cemitério eram abertas, rumávamos todos, chiques, impecáveis em vestidos novos, para o arrasta-pé da elite local. Aí era um show de absurdos e curiosidades grotestas. As lindas moçoilas habitués do Tourist passavam os dias que antecediam a Grande Festa inteirinhos torrando no abrasivo sol de Laguna Beach. O figurino: o mais branco possível, para contrastar com as peles pecaminosamente envelhecidas precocemente. Calças ultra-skinnies agarradíssimas aos corpos sarados, tops com muito piercing umbigal de fora, minivestidos agarrados nas curvinhas tentadoras, microsaias, mega-saltos. Escândalo fashion. A peruagem reunida tinha esgares coléricos quando a mais nova coleguinha adentrava o recinto com uma sainha mais mini que as outras, ou com uma barriguinha mais sarada que as demais, ou com um bronze mais torrado que a média. Um caça-maridos ultrajante ao sexo feminino, uma aberração sexual aviltante à ala feminina mobilizada. Um divertimento explícito e escrachado, para mim. A festa é chocha, meia-boca, os teens tomaram conta do pedaço, crentes que estão no lugar mais quente do litoral sul-catarinense, meninos de boné e regata, meninas a la brtiney spears, a bebida é quente, a iluminação é constrangedora. Não vale a piada. Não num dia que, tecnicamente, deve ser bem especial para todo mundo, a virada do ano. Metida naquele mafuá? Nossa, tá parecendo tão difícil me agradar, não é mesmo? (by Cíntia T.)

Banho de cidra?

Talvez pela idade, ou pelas atuais companhias, ou mesmo por já ter aprontado diumtudo em outros carnavais (e réveillons), eu já não me animo tanto assim para embarcar em uma praia abarrotada, com gente saindo pelo ladrão arrotando peru e cerveja choca e dando banho de espumante Perlage em tudo o que se mexe ao seu redor. Nestes festejos de fim de ano, o que eu quero é paz - na noite do dia 31 e no resto do ano inteirinho, e da vida, ever. Durante anos a fio a minha programação consistia em cozinhar (normalmente sozinha ou com ajuda de Mammy) pra um bando de esfomeados, na casinha de praia, depois ir me arrumar às pressas, agüentar as filas frente ao único banheiro, resistir ao impulso de quebrar a cara da irmã, que monopolizava o único espelho para fazer a makeup, e sair correndo, voando, às pressas, tensa, para não perder a queima de fogos no Mar Grosso. Me lembro e já me arrependo imediatamente. Afinal, por que não ficávamos todos juntos, em casa mesmo, longe do furdunço e das multidões? Por que não confraternizávamos uns com os outros, amigos e familiares, justamente aqueles em quem pensávamos e com quem nos preocupávamos de verdade ao longo de todo o ano? Para que a necessidade desembestada de seguir a corrente predominante e brigar, ombro a ombro, com os farofeiros, carregando caixas de isopor; as místicas, vestidas de branco com flores nas mãos para Iemanjá; e os bêbados, figurinhas fáceis, que tiveram como ceia um apetitoso cachorro-quente meio frio, tudo para chegar na areia? Ritual macabro, este, e que agora, curiosamente, não me apresenta sentido algum. Ano Novo é renovação, energias positivas vibrando a mil, pensamentos puros e plenos sendo trocados com intensidade, e eu confesso achar interessante este contato com a natureza (e com uma praia, conseqüentemente) nesta noite. Mas enfrentar uma multidão enlouquecida e sedenta pela banda de axé e pagode que se apresenta depois da contagem regressiva? Never more. Ainda não tenho programa para o Ano-Novo, e aceito convites. Mas vê lá pra onde você vai querer me levar, hein?
P.S.: nos próximos posts, mais relatos de festas micadas de réveillon. Afinal, quem não tem uma pra contar? (by Cíntia T.)

30.11.06

Caos no aeroporto

Há mais ou menos um ano perdemos uma noite inteira de sono - eu e minha turminha de redação - porque uma colega havia se perdido irremediavelmente pelas ruas são-paulinas, e no mau sentido. A garota foi viajar para sua terra natal, Pernambuco, e se meteu numa roubada mestra. A história nos diverte - e muito - até hoje. O drama é que a mesma menina vai tomar um airplane novamente, com este caos nos aeroportos, e se mandar pra São João da Coroa Grande again. Salve-se quem puder... O texto abaixo é da amiga Micheline Z, em momento de inspiração madrugueira.

"(...) lá vai minha versão (a verdadeira) sobre o fato do aeroporto: Quase uma da manhã, eu na internet falando no msn com o meu ex (na época atual) namorado. Eis que de repente toca meu celular... Olho no bina, uma ligação de SP. Levando-se em conta que o único paulista que eu conhecia a ponto de me ligar era o namorado, e este estava falando comigo no msn, não imaginei quem pudesse ser.
Atendo: ligação a cobrar. Ai, meu Deus. Mais pânico ainda. Depois de passada a musiquinha e a gravação, surge a voz de minha amiga retirante Germana do outro lado da linha. E pra piorar, em prantos. Aí digo: "Pelo amor de Deus, Manékia, o que foi????". Ela, em prantos (a mulher descolada estava em prantos compulsivos sim!!!), vem contando a história que estava, aquela hora da manhã, perdida em pleno aeroporto de São Paulo, sem dinheiro, sem crédito no celular, com o cartão de crédito sem funcionar e sem passagem para seu querido Nordeste!
É, minha gente, a mulher descolada e viajada foi viajar sem dinheiro no bolso... aliás, ela tinha sim: R$ 10!!! Que não foram suficientes nem para pagar o lanche no aeroporto de Florianópolis. Ou seja, em SP ela estava sem um realzinho sequer. Isso que é mulher descolada! Bom, voltando ao meu dilema... Ela me contou toda a história relatada em seu blog (www.casa-minha.blogspot.com), e lá foi a loira aqui tentar resolver a vida de minha amiga retirante. Mobilizei a cidade toda e até meu querido namorado, via internet, que a essa altura estava quase indo para São Paulo (ele morava no interior) auxiliar a coitada perdida, quase como no filme Terminal.
Ligo primeiro para Caetano e Cíntia. Precisava deixar a dupla a par do desespero de Manékia... Tbem não sabia o que fazer, afinal, como ajudar alguém, à 1h da manhã, a mil quilômetros de distância? Ligo para a casa de F. (o chefe), pedindo auxílio. Ele me diz que era pra dizer pra Germana se acalmar, que a empresa aérea não poderia deixá-la na mão. Pediu que ela pegasse um táxi e fosse ao hotel mais próximo esperar amanhecer para, que então nosso querido menino do Financeiro depositasse alguma quantia para ela ou agilizasse qualquer coisa. Que táxi???? Ela lá tinha dinheiro pra isso??? F. me sugeriu então para que ligasse para o outro chefe, T., que era mais "entendido" de viagens aéreas. Lá fui eu, mais de 1h da manhã, ligar pra casa de T.
Já liguei me desculpando pelo "adiantado da hora" e explicando que era por uma boa e necessária causa. Auxiliar a retirante, que a esta hora já estávamos todos certos de que deveria ter ido era viajar de pau-de-arara e não de avião, inferno. Depois de mobilizado meio mundo em busca de uma solução para Manékia, T. diz que é para ela ir até o balcão da Infraero, que lá iriam resolver o problema. Claro que nesse meio tempo recebi mais umas 317 ligações dela ainda em pânico. Dadas as devidas explicações para a "descolada" Germana, peço a ela que, assim que fosse resolvido o problema, me retornasse contando o desfecho da situação.
Isso já beirava às 2h da manhã. A cidade catarinense inteira mobilizada e até a longínqua São Carlos, terra do meu querido namorado à época, também, em prol da nordestina perdida em SP. Ficamos todos à espera do telefonema final, com a "conclusão do processo". Que telefonema??? Nada. Dias de silêncio total. As conclusões para o fim da "descolada" Germana foram inúmeras. Sim, porque no dia seguinte todo o jornal estava também mobilizado. "Está morando no aeroporto". "Foi seqüestrada". "Assassinada". "Conseguiu um jegue emprestado e está seguindo viagem em seu lombo".
Enfim... o silêncio perdurou por dias e dias. Recados para ela no orkut... nada de respostas. Celular sempre desligado. Pronto. Morreu mesmo! Dias mais tarde, um mísero recadinho no nosso orkut: "gente, cheguei, está tudo bem agora, muitas outras coisas aconteceram. Depois eu conto". Só isso. Dias de angústia de toda a população de TB (ou pelo menos de toda a população do jornal) e enfim um recadinho infame.
Agora ela vai se aventurar de novo em mais uma viagem e ainda reclama que estamos dando mil recomendações!!! E ainda vai viajar em plena crise aérea!!! Ai, meu Deus!!! Desliguem os celulares, Manékia vai pro Recife novamente... e com escalas!!!" (by Micheline Z.)

24.11.06

O Rebuceteio

Houve um tempo (era 1999) em que as grandes publicações brasileiras - jornais, revistas, canais de TV - ainda não estavam voltadas à internet. Na verdade, até ignoravam o mais novo e promissor meio de comunicação. Blogs e fotologs só existiam nas mentes mais fantasiosas e Orkut era só um devaneio derivado do Big Brother de Orwell (hum, ficou muito inteligente, isto). Foi quando euzinha aqui, juntamente com a morenaça belzebu Stellita B. e a camaleônica Renatinha N., começamos a "criar um site". Na época a gente chamava aquilo de "revista on line" (vê se pode) e pretendíamos que fosse nosso Projeto de Conclusão do curso de Jornalismo. Até que deu certo - e foi quando surgiu as Imediatas. Me achando expertíssima em Dreamweaver e aplicativos afins fazedores de sites, propus a um amigo amado, com quem infelizmente perdi contato (Rafa S.), fazer um site que só abordasse bobagens, besterinhas, obviedades, veneninhos e futilidades. O negócio já tinha até nome, O Rebuceteio, e alguns textinhos (que futuramente viriam a se chamar posts) prontinhos. Infelizmente, naquela época, internet incipiente, só o fato de pensar em fazer bobagens on line já era motivo para cara feia alheia - parecia coisa de desocupados, criaturas sem bom senso. E nós tínhamos era que arrumar emprego e nos sustentar, ora essa! Engraçado... e hoje, o que temos por aí, em matéria de internet (sem querer desmerecer em nenhum momento este espaço tão democrático)? E só de pensar na possibilidade de que poderíamos ter sido os criadores do primeiro blog - como são conhecidos hoje os sites deste gênero - me dá até um arrepio de mezzo excitação mezzo frustração. Ainda chego lá, um dia, quem sabe... (by Cíntia T.)

Obs: nossa, hoje tô tão escritorinha...

Minerva

Domingo quero ir visitar a Vó. Vou convidar Caê M., passaremos na padaria para levar um bolo e pães crocantes. Ela só viu Caê M. uma única vez, mas, detalhista, guarda todos os detalhezinhos daquele menino de pele branco-rosada na mente astuta. Faz alguns meses que não passo para dar um cheiro na véia, uma verdadeira entidade na família. Como só conheci uma única avó e um único avô, nos acostumamos a nos referir a ambos exatamente assim, pelo grau de parentesco. "Fui na Vó, ela tava na missa, quando voltou me serviu beijú; ontem vi o Vô saindo do Genovez. Tava de boina". Quando paro pra pensar nela - que aliás tem um nome encantador, Minerva, e que ela odeia - acabo ficando com a consciência pesadíssima e me dou conta de minha péssima atuação como neta. Tia Gló já deu a letrinha: "Se não a aproveitarem agora, só vão poder chorar depois. Ela tá velha". Doeu quando ela disse, mas sei que é a mais pura verdade. Minerva é cardíaca, já fez mil intervenções cirurgicas naquele coraçãozinho. Tem uma puta hipertensão. Já convivemos bem de pertinho, e só posso concluir que sou mesmo uma baita de uma preguiçosa por não encarar a Patrício Lima uma vez por semana e ir visitá-la, como deveria. Já morei na casa dela, por alguns meses, já utilizei sua cozinha como meu restaurante privé, já levei um casal de amigos gay pra ela conhecer (e pra dissimular o choque?, hahaha), já dormi na sua caminha, já andei na rua de braço dado com ela, e nos protegemos de um sol de rachar munidas de sombrinha (na época fiquei com vergonha, hoje acho chique). Minha Vó Minerva já me preparou quitutes indescritíveis, cuca de banana, lingüicinha frita com pirão de feijão, pizza-bolo de atum com muita mostarda, e os bolinhos: de abóbora, de arroz, de espinafre e até de alface! Hoje ela pega leve, o colesterol não permite certos arroubos culinários, e o coração pede uma restritíssima dieta de chá com torradas. Eu vou lá, matar a saudade, tirar um pouco do peso da consciência e dar beijinhos naquele rosto enrugadinho (mas nem tanto, pros seus 78 anos). (by Cíntia T.)

23.11.06

Canastrão-mor

Ele não estava presente da nauseante "Quatro por Quatro", novela exibida pela Globo em 1994, mas tornou-se um legítimo seguidor da linha "menos interpretação, mais peito pelado e peludo". Marcos Pasquim é ícone quando se fala em canastrice - e em todas as mídias: na TV, tanto na novela quanto no Faustão; na revista Caras, dançando na night, chifrando a mulher, que trabalhava em Nova York, e correndo, sempre correndo. Madame Louise, sempre muito perspicaz, soltou: "Mas este rapaz só vive correndo pra baixo e pra cima, sem camisa, ninguém o detém, ninguém o segura, ninguém o pega. Que afronta!", indignou-se. Não dá pra entender direito o que o moço representa nas novelas das quais participa (incluindo aí a nova que eu pretendo nunca assistir, Pé na Jaca). Ele é tão insignificante, dramaturgicamente falando, quanto o golden retriever que acompanha a fotógrafa Isabel (Viviane Pasmanter), em Páginas da Vida. Pelo menos o cãozinho é um fofo. Eu definitivamente odeio Carlos Lombardi: fui descobrir que por causa deste pulha somos obrigados a engolir, em horário nobre, figurinhas medíocres como Pasquim, Bruno Garcia, Letícia Spiller, Fernanda Lima e aquele cara do furo no queixo, cujo nome graças a deus não me recordo. Lombardi deveria ser preso, cumprir alguma pena alternativa, ao menos. Não é justo. Ok, eu trabalho no horário da novela das sete. E chego em casa para ver o pastelão do Manoel Carlos, aquele preconceituoso elitizado. Bom, pelo menos alguns personagens dele são um tantinho glamourosos... (by Cíntia T.)

16.11.06

Google Talk

As Imediatas é cultura, lazer, entretenimento, babadinhos just for fun e afins, mas também é informática. E pobre daquela aspirante à Imediata que não tenha na ponta da língua o domínio absoluto de tudo o que se refere a este esplendoroso mundo digital, do acesso ao Orkut a utilização do credit card nas e-compras. Trabalhadores deste Brasil que passam suas oito horas diárias (ou mais) na frente de um computador perdem até a noção do tempo que dedicam a programetes e URLs simpáticos e viciantes como o Messenger e blogs fofinhos (sem contar com os que não dispensam as execráveis mensagens de power point e os malditos e-mails-corrente e/ou de auto-ajuda). Aí é que as empresas resolveram cortar as asinhas de funcionários tão saidinhos e estão bloqueando tudo o que é passível de bloqueio na world wide web. Afff. E a nossa cara, quando tão repentinamente não pudemos mais contatar nossos amiguinhos amados pelo indispensável Messenger? E os contatinhos do Orkut, como ficam sem a nossa resposta imediata ao scrap recém-postado? Foi triste, mas já passou. Porque cibernético que se preza já descobriu formuletas mirabolantes para conferir o que diz sua caixa de recados e saber como está o dia daquele amigo de Florianópolis. Tudo isto sob as vistas grossas da chefia, of course. Aí que eu descobriu o Google Talk, através do Gmail. Convidei amiguinhos, expliquei do que se tratava e na hora de pôr as mãos na massa... cuén! Péssimo. Eu e Stellita B., muito faceirinhas, discutíamos, quinta à tarde, sobre a pobreza de recursos do G.Talk. Destacávamos o quanto é ridículo este meio de comunicação via mensagens instantâneas, se comparado ao todo-poderoso Messenger. Surgiu então a idéia de escrever um textinho sobre esta tecnologia, nova mas tão precária. Detalhe: a conversa, em épocas de repressão total no ambiente de trabalho e bloqueio de sites diversos, se deu via Google Talk. Unfortunelly. (by Cíntia T.)

13.11.06

Top 10 Saudades da Infância

Listas dos dez mais são extremamente comuns em blogs. Como eu entrei tardiamente nesta onda, não pude resistir à vontade de apontar os momentos mais marcantes de minha doce e belíssima infância. Bom, a falta de assunto também foi preponderante, vai...
* Piscina de plástico - crianças já não ganham mais piscinas de plástico no Natal. Vão ao clube, à casa de praia, nadam no rio ou na lagoa. Mas o prazer de mergulhar em uma piscininha de plástico novinha, com aquele cheirinho bom que impregnava em tudo a sua volta, é tão marcante quanto o primeiro chiclete de recheio líquido (Babaloo) que provamos, há mil anos.
* Dobraduras - será que professores ensinam a fazer aquela carinha de cachorrinho hoje em dia, para criancinhas, na escola? Bom, eu jamais aprendi a fazer direito, sou desastradamente péssima para trabalhos manuais do gênero (que pena), mas ficava encantada com aqueles pseudo-origamis, tão tosquinhos...
* Figurinhas da Rainbow Brite - Era um álbum de uma menina (Rainbow) e sua turminha. Revolucionou os conceitos visuais de toda garota dos oito aos 14 anos com suas cores ultra-vibrantes, fosforecentes e luminosas (mesmo no escuro). Até então, nunca tínhamos visto nada igual!
* Objetos de papelaria pré-1,99 - Em uma época em que você não adquiria dez lápis de bichinho, um apontador e cinco canetas coloridas por menos de R$ 2, um estojo com teclado musical ou uma borracha perfumada em formato de bichinho eram verdadeiros objetos de desejo para dez entre dez estudantes, de todas as idades. Luxo e alegoria.
* O Manual do Escoteiro-Mirim - De acordo com a Wikipédia, "é um livro fictício no universo de Patópolis. O guia oficial dos Escoteiros-Mirins contém literalmente todos os tipos de conhecimento. Huguinho, Zezinho e Luisinho usam freqüentemente seu exemplar para livrar a si mesmos e seus tios Donald e Patinhas de situações perigosas". Até hoje eu ainda não esqueci como acender uma fogueira (sem fósforos). Na teoria.
* Guloseimas - Mini Chicletes Adams (da embalagem com uma boquinha sorrindo), chocolate Grand Prix, Q-Suco (de pacote), picolé "Skimo" (de creme com uma casquinha de chocolate incrível)...
* Desenhos incríveis - Muppet Babies (o desenho); Cavalo de Fogo; "Get Along Gang" (cujo protagonista era um ALCE!); Smurfs; Caverna do Dragão e seus episódios repetidos à exaustão; Thundercats; Popeye e a ultra-moderna Olívia Palito, que se dava ao luxo de manter dois homens ao mesmo tempo, hahaha...
* Fashionismo - Saia balonê; pochete; sandálias da Grendene com mil e um acessórios, como suspensórios, relógio, colares com penduricalhos e estojo de make-up; salopete (!); calça jeans destroyed; fuseau com botas. Uau.
* Toys - Peposo e Peposa (bem antes do termo virar sinônimo de gente peludinha); boneca Chuquinha; boneco do Cascatinha (de óculos e tudo); bebê Moranguinho, kit de serigrafia para meninas com mais de 12 anos; microssystem com duplo deck para gravar de fita para fita.
* "E eu gosto de meninos e meninaaaas..." - Ver um bando de celebridades dando pinta na TV e não se tocar da homossexualidade gritante. Renato Russo e Cazuza estavam lá para confirmar. (by Cíntia T.)

8.11.06

Tópicos típicos

Uma pequena vaia para os gostos musicais diferentes dos meus: anteontem, na academia, overdose de sofrimento: J. Quest e Charlie Brown, do início ao fim, até o talo, alternadamente, do step à esteira. Argh, argh, argh, o horror!

Um beijo na bochecha fofa do meu queridíssimo e gorduchinho John J. Não foi desta vez que assisti ao Vagina´s Monologs, honey, mas algum dia... ah, algum dia...

Uma vaiazinha para a indústria dos eletrodomésticos e eletroeletrônicos: e quem disse que um modesto e simplório casalzinho precisa de uma mega-geladeira duplex com frost-free? Não, não precisa. Tá, e agora quem disse que este mesmo casalzinho encontra geladeirinhas pequeninas e mais baratinhas nos anúncios das casasbahia?

Um brinde às pessoas "sem-loção" (termo blogueiro usado com freqüência), que com toda graça, maestria, desempenho e talento para o ridículo, contribuem para que ganhemos o dia e, glória ao Pai, nos fazem rir destas mazelas da vida (que o diga um sem-número de coleguinhas de press, hein, hein?). É que nas últimas semanas nossas vidinhas provincianas têm sido invadidas por disparates tão diversos, tão nonsenses, tão bizarros e surpreendentes, que nos parece estarmos vendo passarinho verde em todas as janelas do mundo. Haha!

Uma salva de palmas para o dilicioso WCT Brasil, realizado nas areias das prainhas medianas de Imbituba. Credo... Gente bonita, sarada, visual paradisíaco, sotaques diferentes, surf, sol a pino, Schin liberada (hahahaah). Tudo.

Ah, e um beijo na boca das Americanas... batata Pringles a R$ 5,99????? Uhuuuuuuuu!!!!!, é o paraíso... (by Cíntia T.)

27.10.06

Lemingues

Quando nos conhecemos, já de cara não o achei o sujeitinho mais simpático do mundo, sempre com um Marlborão pendurado no lado da boca (ou atrás da orelha, o que era o ó) e olhando o mundo por cima das lentes do óculos. Gostei foi da inteligência aguçada e do humor sarcástico. Mais tarde descobriria, nestas coincidências curiosas que só acontecem com almas gêmeas, que eram justamente estas duas características que ele havia apreciado em mim, ao me conhecer (ok, meu corpinho dourado de sereia e meus olhos oblíquos também ajudaram a fisgá-lo, claro). Desde então, e mesmo não namorando, não nos desgrudamos mais (embora ele não tolere estas reminiscências do passado). Demonstrando uma arrogância de integrante de banda inglesa, ele passou a denominar as meninas da turma (eu entre elas) de um termozinho muito do engraçado: lemingue.
Lemingues são pequenos roedores, que tem como a distante Escandinávia o país de origem. Diz uma lenda obscura (não faço idéia de onde se tirou isto) que os lemingues são tão burrinhos e maria-vai-com-as-outras que, caso o líder pule de um abismo, todos pularão logo atrás, na mais cega obediência. Aí que a turminha vivia em pequenas boates e danceterias da night tubaronense. Bastava um se animar que todos se organizavam e iam atrás. Eu ia atrás. Ele também ia. Mas só nós, os outros, éramos lemingues, não ele.
O tempo passou, as boates foram fechadas, o romance engatou de vez, ficamos velhinhos, cansados. Paramos de fumar, de virar noites em mesas de bar (até meia-noite ainda rola), de embarcar em situações mezzo aventura mezzo mico a bordo de automóveis alheios e junto a pessoas de teor alcoólico significativamente mais elevados que o nosso. Ele já não usa seu termo preferido para me rotular. Mas ainda formamos nosso grupinho de lemingues fiéis, todos seguidores dos líderes de ocasião (vai depender do dia, pode ser qualquer um de nós), sempre dispostos a embarcar no restaurantezinho caro mais próximo gastando R$ 80 em chopp, a passar poucas e boas horas de puro papo furado na nossa mesa preferida no Laio´s ou a freqüentar jantares os quais nem estávamos a fim de ir, realmente. Somos todos lemingues sempre, de maneira diferente, ao longo de toda a vida. Mas quem disse que é tão ruim assim se atirar nos abismos do meio do caminho, eventualmente? (by Cíntia T.)

Lá no Farol

Ontem foi um dia glorioso para a cidade. Empresários, políticos, autoridades civis, militares e religiosas, curiosos aos montes, todo mundo foi prestigiar a inauguração do primeiro shopping center de Shark City (ainda sem escadas rolantes, unfortunelly). Digo infelizmente porque tubaronense que se preze tem verdadeira adoração por "meios de transporte" como elevadores e escadas rolantes. Acha chique, luxo e alegoria, e vai passear na Capital só para andar nestes trequinhos. Ok, o shopping novinho em folha não tem escadas, mas tem tuuuuuuuudo o mais. É lindo, fofo, brilhante, impecável. Caprichadinho. Foi gostoso sentir o orgulho que se implantou no coração de todo cidadão deste pequenino município. Todo mundo andando com o peito estufado, conferindo as promoções nas Americanas e da Marisa (de mulher pra mulher). Bem faceira, cheguei a sangrar os pezinhos de tanto bater perna com a amiga Micheline, deslumbradíssimas ambas com tamanhas possibilidades de consumo desenfreado que foram atiradas bem na nossa carinha. Fato desconcertante, para mim pelo menos, é que agora acabou toda a minha bossa de andar com roupinhas "originalíssimas" na city, com cara de quem abalava bangu em lojas de Floripa e Porto Alegre, gastando os tubos. A Renner também está aqui e perdi a exclusividade... droga! (by Cíntia T.)

25.10.06

Crise de 29


Não se trata da crise de 29 que afundou a economia nos Estados Unidos no finzinho da década de 30. Aqui o único crash é da pele, que quando a gente ri parece o solo da caatinga (assumo, por mais emocionante que seja o texto declamado por Pedro Bial, que acho um saco usar protetor solar). Quando se tem 29 você nem está no pico dos 20 aninhos, tampouco chegou aos glamorosos 30 anos. Isso acaba de me fazer lembrar de um programa da GNT chamado “20,30,40”. Qual será das duas primeiras faixas etárias eu me enquadro? É complicado. As garotas de 20 ainda dependem do apoio econômico da mãe, já as de 30 são superindependentes, têm carros, são vorazes consumidoras, já entraram no seu apartamento próprio. E eu, para variar, estou no meio do furacão. Acho que cheguei um pouco mais perto da tal maturidade, mas continuo dura como uma universitária. É, acho que para resolver essa crise eu tenho que promover uma Terceira Guerra Mundial e pedir um aumento para o chefe (rs).

24.10.06

Hangover

Tudo levava a crer que a noite de segunda-feira terminaria de maneira tranqüila, silenciosa e breve. Mas não contávamos com a garrafa de vinho que precedeu as muitas latas de cerveja. O resultado (entre o lastimável e o cômico) é uma ressaca-madrasta de torcer o fígado. Não obstante, valeu a pena todos os goles, um após o outro, em sofreguidão. Porque com eles vieram as múltiplas risadas, as encenações, as contações de histórias repetidíssimas e o brinde interminável proposto por Germana que, solene, agradeceu pela milésima vez por nossa amizade (minha, de Caê, de Miche e de Charlotte). Com lágrimas embaçando seus olhinhos já ébrios, a moça encheu sua taça de vinho (dulcíssimo, Miche se refestelaria) e a ergueu, permanecendo nesta posição por mais de dez minutos. Depois foram os registros fotográficos, os recadinhos malcriados para algumas pessoas no Orkut e a visão do dia amanhecendo, glorioso, lá pelas seis horas. A Blackfooterland nunca me pareceu tão divertida. Férias definitivamente encerradas com chave de ouro. (Ok, encarar a privada por mais de cinco vezes seguidas logo depois não foi assim tãããoooooooooo legal. Nada que uma coca light bem gelada não resolva...).

P.S 1.: Germana homenageia candidamente a terra que a acolheu de braços abertos e decora seu banheiro com uma bela toalha estampada por um tigre gigante, daquelas compradas na beira da estrada, multicoloridas.
P.S. 2: O sabonete da Germana pesa um quilo e dificulta terminantemente o acesso às partes.
P.S 3: Entre CDs de Maria Bethânia, Gal e Chico Buarque, Germana ostenta um bom exemplar de Zeca Pagodinho e Páginas da Vida - a trilha. Um luxo musical. (by Cíntia T.)

23.10.06

Nestas longas e produtivas férias a madame aqui não apenas dourou seu corpinho sarado em Saint Tropez mas também caiu de boca (hum) em clássicos da literatura "mais vendidos". Passaram pelas minhas mãozinhas ávidas de leitura fácil crássicos como "O Diabo Veste Prada" (tudo), "O Anjo Pornográfico" (do Ruy Castro, que eu ainda não havia degustado) e "O Livreiro de Cabul". Outros hits menos populares, como "Palmeiras Selvagens", do Faulkner, também foram triturados durante estes últimos 30 dias, o que justifica meu afastamento neste bloguinho simpático, bonitinho e atrevido. O que aprendi com tantas lições? Que Anna Wintour é o demônio, mas tem um bom gosto do cão; que definitivamente não é necessário ser um depravado para escrever sobre perversões diversas (e deliciosas). E que às vezes a intolerância se torna quase que inevitável (Deus me perdoe...).

Ok, de volta nesta quarta-feira, com atualizações bem mais freqüentes (eu espero). (by Cíntia T.)

10.10.06

Só prego mostra bom trabalho sob pressão.
(Oh vida...ó céus!)

Stella Bousfield.

9.10.06

Fazendo a Ju

Eu realmente abomino a revista Nova. A cada edição, a publicação tem o dom de se superar, ou, pelo menos, dar continuidade a um show de calamidades e absurdos contra as pessoas - a mulher, principalmente. Primeiro, a vexatória "reportagem" (argh, argh!), publicada há alguns meses, que recomendava, com suposta seriedade, a realização de uma prática bizarra que faria a mulher "chapar" a barriguinha em poucos minutos. Através da introdução de uma mangueirinha no ânus (SIMMMM!!!), a senhôura enfezada poderia se livrar do acúmulo de fezes no intestino. De acordo com a revista, muitas mulheres - incluindo aí "celebridades globais", estariam aderindo ao procedimento, feito em clínicas especializadas - vê se eu agüento...
Agora, a dica-mor da edição deste mês (por que eu continuo lendo isto?): uma brincadeira que pode ser feita com o namorado, quando o assunto "morrer" e predominar aquele silêncio ensurdecedor. A idéia é fazer questionamentos ao gato do tipo: "qual a viagem que fizemos juntos que você acha que mais me marcou?", ou "que presente você acha que eu mais gostei de ganhar?". AHHHHH!!! Só de me imaginar fazendo estas perguntinhas pro meu fofucho já me dá vontade de rir.
O pior de tudo? É saber que tem MUUUITA mulher por aí que realmente leva aqueles conselhos a sério. Que segue as recomendações da Cosmopolitan ao pé da letra. Que se guia e se baseia nas informações colhidas da revista. Que tipo de mulher é este? É nestas ocasiões que eu me envergonho da categoria... (by Cíntia T.)

Obs: Fazer a Ju é uma expressão gay. Não vou dizer o que significa.
Obs 2: Vou parar de escrever porque tô ocupando o computador alheio.
Obs 3: Estou de férias, que não acabam nunca...

26.9.06

Ídolos


Estava lendo o blog da soninha (http://blogdasoninha.folha.blog.uol.com.br/) e acabei de virar sua mais nova fã. O Pretinho já tinha declarado sua adoração a ela (ok, agora o entendo e não tenho mais ciúmes...hihihi), mas para mim ela ainda era a eterna VJ da MTV. Porém, conferindo o blog e também o site, percebi que ela é uma pessoa totalmente séria e comprometida, sendo eleita até mesmo vereadora por São Paulo. O engraçado, e o que mais gostei, é que encontrei algumas características em comum de nossa infância. Fomos criadas em colégios particulares, com algumas regalias, porém, ao mesmo tempo, com uma simplicidade onde um vidro de palmito era considerado um luxo de aniversário e Natal para nossas famílias (olha a intimidade!).
(By Stella Bousfield)

22.9.06

Sem noção

Um jornal (não o meu) aqui da cidade mantém uma espécie de "colunista social", um garoto que escreve coluna diária com dicas de night e fotos de adolescentes exibindo sorrisos metálicos. Seria muito bom se o guri permanecesse nesta seara, território que ele seguramente domina. Mas não, ele "insiste" em ir mais longe. E aí fode com tudo. Tive o desprazer de ler seu último material, e o assunto abordado, claaaro, foi Daniela Cicarelli. O que me irrita é a existência maciça de gente que, na verdade, não consegue expressar sua verdadeira linha de raciocínio, sua opinião pessoal sobre determinado assunto. Aí acaba seguindo a corrente dominante, normalmente a mais popularesca, preconceituosa e descerebrada. No caso de Cicarelli, o guri, que absolutamente não é nada brilhante, lasca o sarrafo achincalhando a moçoila da boquinha grande. Saca a idiotice: "...E ela ainda quer processar o paparazzo que fez as imagens? Sem noção". Sim, o rapaz acha que o bisbilhoteiro espanhol estava totalmente correto ao perseguir Daniela praia afora e filmá-la fodendo num cantão onde judas perdeu as botas, sem ninguém por perto. Ele também acha que a modelo "fez" tudo isto apenas para ganhar espaço na mídia (como se já não tivesse). E aconselha a gata a, ao invés de transar com o namorado num lugar paradisíaco, num fim de semana, doar "cestas básicas a famílias pobres e necessitadas". Eu daria boas gargalhadas se não soubesse que, infelizmente, uma dúzia de gatos pingados vai acabar lendo a tal coluna e concordar com tamanha asneira. Pois é, vejam como sofro. É este tipinho de gente que divide espaço no mercado editorial local comigo e que, tecnicamente, influencia a opinião pública. É deste tipinho de gente que eu sou "colega" de profissão. Não dá vontade de chorar? (by Cíntia T.)
P.S.: by the way, quero deixar claro que ODEIO a expressão "sem noção".

21.9.06

Beiçola


Enquanto trabalho, dou uma espiadinha em "Sinhá Moça" (a TV da redação está ligada). A pergunta que não quer calar: por que o ator cujo nome eu não faço idéia, que faz papel de um escravo, tem que ficar com o beiço espichado pra frente, como se tivesse um problema labial? Ele não tem nenhum problema, já vi este moço com sua cara "normal". Aquilo não tem graça nenhuma. Argh, eu odeio novela, definitivamente.

P.S.: acabei de pesquisar e descobri que o nome dele é Fabrício Boliveira (?), e que interpreta o Bastião. No globo.com/sinhamoca não é explicada a razão da beiçola. Só diz que ele é muito amigo de Sinhá Moça, praticamente o "elo de ligação" dela com a senzala (Sim, sim, elo de ligação!).

P.S.2: na única foto que encontrei, ele não está fazendo beicinho!!!! Argh!

P.S.3: pensando bem, que personagem mais insignificante é este com quem eu fui cismar...


Acho que entro em férias a partir de segunda-feira. Isto não está me cheirando bem... penso que todo este tempo dedicado a blogs, sites de compras e afins não estão fazendo muito por minha carreira. Estou com saudades do meu amigo John, talvez vá visitá-lo neste período. Que tal, John? (by Cíntia T.)

20.9.06

Short cuts

Ainda cinema: e o indicado a uma indicação ao Oscar de melhor estrangeiro em 2007 é "Cinema, Aspirinas e Urubus". Ainda não assisti, mas com um título destes minha cadeirinha no cinema já tá reservada. Genial. E falando em títulos, "Árido Movie" is so good... bom, o título, pelo menos. Já "Anjos do Sol" é bem cafona, né? Démodé...

E, incrivelmente, ficar quase duas semanas inteirinhas sem pisar na academia está tendo um efeito aterrador sobre mim: sobre minhas banhas e minha consciência. Logo agora, que tenho tênis novinho e tudo...

Maneka Girl disse que vem no sábado. Hahahahah... e olha que nem é 1º de abril! A promessa já virou motivo de piada no meu ambiente de trabalho. Mas devo lembrar que G. Girl sempre será bem-vinda em meu lar, doce lar.

Ai, meu Deus, é o caos econômico. Descobri que Alexandre Hercovitch tem uma loja virtual. Porra. Não bastasse todas as outras que já estão salvas nos meus favoritos... e ainda por cima com liquidação de inverno. AHHHHH!!!

Nos últimos meses tenho me preocupado horrores com minha (falta de) memória. Já não lembro de quase nada, datas importantes, aniversários, compromissos inadiáveis, agendamentos médicos, hora de tomar remédios (aliás, tinha que tomar o meu às 15 horas, já são 19h30). Caê M. me diz pra aprender a usar uma agenda, mas não me convenço. E quem garante que eu vou lembrar de olhar agenda?

Mulheres (e homens) solteiras tem lá suas dificuldades. Sexo, por exemplo, fica um pouquinho mais complicado quando se é solito - refiro-me ao sexo feito entre duas pessoas, claro, e não solitário. Para as damas, existem duas opções básicas (talvez tenham outras das quais não me recorde no momento, mas vá lá): manter um amigo (ou o velho e bom "homem da manutenção") para as horas de dificuldades extremas, aquele do tipo "que beija na boca", como diz a querida T. Sutero; ou, eventualmente, desencavar algum affaire passado para algumas horas mui calientes e safadinhas. Uma amiga minha, que há dois anos mingüava na mais pura e angustiante solidão, usou deste segundo recurso, há algumas semanas, e agora desfila um sorrisão radiante de orelha a orelha, satisfeitíssima. Até a pele e o cabelo (ops!) melhoraram. O humor também. Uhu!

E esta da Cicarelli, hein? Acho que só botei esta frase pra registrar, nem vi o tal do vídeo e já não agüento mais falar no assunto. Deixa a mulher dar sossegada, vai!
(by Cíntia T.)

18.9.06

Crash e a prática da tolerância

Quando assisti à última cerimônia de entrega do Oscar, este ano, minha torcida era para que o romance gay Brokeback Mountain "rompesse o preconceito" e abraçasse a estatuetazinha dourada. O problema, bastante comum para quem vive de um micro-cineminha em cidades do interior, é que eu NUNCA consigo assistir aos filmes concorrentes ANTES do Oscar. Ou seja, acabo torcendo e apostando nos ganhadores by chutômetro e puríssimo feeling. Às vezes acerto, mas não é todo dia. Aí que neste fim de semana assistimos ao grande vencedor do Oscar 2006, Crash. E aí cheguei à conclusão de que a historinha mela-cueca-água-com-açúcar dos machões cowboys realmente nem merecia a indicação. Já foi um pouquinho frustrante assistir ao filme, há alguns meses. É só isso, um drama-romântico nada original, cujo único diferencial é terem dado destaque demasiado aos fato dos protagonista serem gays? Grande coisa.... Agora foi a lambada do Crash bem na cara. Coisa linda, filme maravilhoso, tão bonito e bem feitinho... babável e digno de ser adquirido na Saraiva, para coleção. Até a trilha sonora é deliciosa. Acho que entendi o recado: os moralistas, puritanos e nacionalistas americanos até admitem manter casais gays sob seus tetos, mas dizer que todo mundo ali (e no resto do mundo) pratica a intolerância generalizada dói mais fundo. Recomendo Crash a todos, vale cada centavo da locação. (by Cíntia T.)

11.9.06

Ratofobia


Mulheres são fortes. Não é à toa que enfrentam tantas e tão grandes adversidades ao longo da vida. Às mulheres cabe hoje uma diversidade tamanha de responsabilidades intrincadas e desafiantes que muitas sonham com um dia de 48 horas. Trabalhamos pesado, temos tantas múltiplas funções quanto nossos companheiros, exercemos cargos de chefia, comandamos empresas, gerenciamos estabelecimentos comerciais, governamos cidades, Estados, países. Além disso concebemos filhos, cuidamos de afazeres domésticos, limpamos banheiros, varremos calçadas, lavamos toneladas de roupas. Sem falar dos cuidados pessoais, inúmeros e indispensáveis: cabelos pedem atenção especial e diária; pele, idem. Make-up, dress-up, acessórios, perfumes, cremes, hidratação, massagem, drenagem, academia, lipo, silicone. Ufa. E enfrentamos a tudo isso com maestria, classe, glamour puro. Quase tudo isso. Para (a maioria d)as mulheres, encarar uma agulha bombada de anestesia geral, uma sessão hardcore de depilação com cera ou uma cadeira de dentista-carrasco é cosquinha perto de enfrentar um mini-micro-ratinho camundongo. Domingão à noite, eu lavando o rosto com meu sabonete-líquido-suave-a-base-de-leite-da-Natura, quando, da cestinha de roupas sujas, pula um mimosíssimo ratoburguer acinzentado, uma bolinha peluda que em desenhos animados poderia até ser bonitinha. Pânico na zona sul. Eu praticamente me tornei aquela dona de casa do Tom e Jerry, que só aparecia da cintura pra baixo, sobre uma cadeira, esperneando, enquanto o desgraçado do Jerry se divertia e assaltava a geladeira. Medo, muito medo. Deve ser por isso que eu sempre torci para que o Tom estraçalhasse aquele desgraçado. Motherfucker!

(by Cíntia T.)

8.9.06

Notinhas esdrúxulas

Dia de pagamento e a síndrome do "oba, eu tenho dinheiro" parece contagiar o povo aqui do jornal. Aí que todo mundo se anima, fica de alto astral, de bem com a vida, sorriso de orelha a orelha. A idéia é pedir um rodízio de coisas do Bobs, só pra variar. Somos tão riquinhos!

Quatro meses de academia e eu exterminei com um quilão inteirinho de banha pura. Isssaaaaaa!!!! Empolgada e animada com resultados tão positivos, comprei um tênis fofo. Não, não é um shox, claro que não. Mesmo porque descobri que aquela bosta custa R$ 600, e não meros R$ 380. Morra, Nike.

Neste fim de semana tem um show na região com Patrick Dimon. Basta dizer que o cara fez fama e fortuna cantando para Aristóteles Onassis, a bordo do mega-iate dele. O homem é o Pingüim do Batman cuspido e escarrado. Aí que o sujeito deu entrevista pra uma rádio e a minha mãe me liga, histérica, com o pai do lado, em prantos, porque ambos AMAM Patrick Dimon, autor de "Pigeon Without a Dove" (hahaha). A mãe só sabia gritar: "Iiiiiiiiiil Mondo!!!!" (é que o cara também canta em italiano). Agora tenho o compromisso de comprar o CDzinho do grego pra velha, vai ser um puta de um presente.

A vida sem messenger pode ser cruel. Mas, eu confesso, tem lá suas vantagens. E a principal é não se aborrecer mais com tantas janelinhas azuis piscando. Como tem gente sem noção no mundo (hihiihii, despeito puro)...

Quando você passa a ter medo de circular até numa micro-cidadezinha de 80 mil habitantes com medo de assalto/ estupro/ seqüestro/ golpes e afins, é sinal de que a coisa realmente tá feia. Ganha meu voto quem me garantir segurança (real). Quem se habilita?

Saudades loucas de Jane Marie e nossas caminhadas na beira-mar, parando praquele descanso básico embaixo da arvorezinha, lembra? Sniff...

E hoje tem Don Camiloooooooo!!!!Viva!!!! E só porque estamos riquinhos!!!

5.9.06

Anti-shopping

Homens gostam de roupas bonitas e estilosas; gostam de sapatos de qualidade, relógios e óculos off-camelô, perfumes inebriantes (nunca os doces, coisa de frutinha). Homens gostam de tecnologia, celulares modernérrimos, computadores ultra-avançados, I-pod, câmeras digitais com recursos infinitos, automóveis que dão a partida através do som da voz do dono. Isto, é claro, sem considerar os homens metrossexuais (argh, argh, argh), categoria ridícula inventada para designar homens um pouco mais vaidosos, que não vêem problemas em fazer luzes nos cabelos, ir à manicure e passar creme antiidade. Uma outra categoria (quem inventa estas bobagens?) daria conta dos machos MACHOS, homens que não cedem aos encantos de qualquer loção pós-barba aromatizada. Algo meio Clint Eastwood com Waldick Soriano, os retrossexuais. Retrossexuais compram roupas em lojas de departamento, cortam o cabelo no "Tesourão", a R$ 5, não trocam de celular há cinco anos - e não passam vergonha com aquele Nokia 8280 azul classificado pelo Orkut como "de pedreiro". Meu namorado é assim. Não que seja pão-duro, pelo contrário, é o namorado mais generoso do mundo, gosta de gastar dinheiro com as coisas boas da vida como bons restaurantes, lanchonetes e buffets a quilo, sorveterias, gelaterias e quiosques do Bobs. Chocolates de Gramado, ovos de Páscoa trufados, hot-dog, filé de peixe com molho de camarão. Mas quando se trata de compras - ou melhor, de fazê-las, ele foge como o diabo da cruz, como o cachorrinho do veterinário, como gato de água. No sabadão tentei preparar seu espírito elaborando uma pequena lista de compras que precisaria fazer mais tarde. Ele aceitou. Expliquei que as compras seriam feitas depois de tomarmos um café e antes de passarmos na locadora. Ele aceitou. Disse que iria aproveitar seus braços fortes para comprar coisinhas mais pesadas como frutas e amaciante de roupas. Tudo ok. Mas quando entramos no Angeloni... o bico foi bater na prateleira de biscoitos. Em cinco minutos ele se queixou do tempo interminável que eu levava para escolher sabonetes, brigamos, discutimos, mandei ele pastar e o moço obedeceu, rumando para o setor de DVDs, emburrado. Ao sair do supermercado, a contrariedade sumiu de sua face, e tudo voltou ao normal. Como já passei por outras situações semelhantes com ele (outros supermercados, shoppings, a Renner e a C&A), acabei relevando. Mas depois vêm dizer que mulheres é que são temperamentais... além do mais, odiar fazer compras deveria ser considerado uma espécie de desequilíbrio mental.
(by Cíntia T.)

2.9.06

Shox

Que mulher é bicho bobo todo mundo sabe. Que temos uma tendência pouco mais acentuada de nos dedicarmos ao consumismo compulsivo, também. Mas ninguém consegue explicar minha súbida paixão por um tênis da Nike com amortecedores super-escandalosos. Bom, tem um lindo e do mesmo estilo assinado pela Adidas, que já quebrava o galho. Todas as meninas de menos de 20 anos da academia exibem um modelito destes. Pelas ruas, jovens mulheres fazem combinações estilosas do tipo "terninho risca-de-giz" e um belo shox nos pés - luxo. Custo médio do mimo: R$ 380. Aí é que eu sou uma mulher adulta, bem resolvida, com auto-estima em dia, pago minhas contas, sou independente e não consigo me permitir esta aquisição. Apesar de ter me encantado com o produto, fica difícil ter coragem para desembolsar esta pequena fortuna por um calçado, mesmo que em suaves prestações. Mais uma vez, sinal dos tempos, indício de que os 30 estão batendo na porta (assunto, aliás, bastante recorrente no blog). Ou seja, tenho tantas outras prioridades menos "fúteis", digamos, que o sonho de ostentar um Nike de amortecedores rosa-claro vai ficar engavetado. Economias, poupança, um computador (urgente!), carteira de motorista, mimos para minha pequena afilhada, uma ajudinha no orçamento familiar, são tantas pendências que a idéia de adquirir o calçado mais badalado do momento (que tem direito até a comunidade no Orkut) fica parecendo ainda mais imatura. Ainda se fosse uma bela bota preta salto agulha...

1.9.06

Primeiro mês de vida

Engraçado falar sobre o Dia do Blog. Hoje mesmo tava fazendo um texto sobre a minha relação com os modismos. Tudo começou nos tempos de escola, quando sempre estava um pouquinho atrás das outras menininhas. Exemplo: Quando a última moda era penal de dois lados, eu ainda tinha os aquele tipo convencional, de saquinho...completamente sem graça. Quando o máximo era ter penal de três lados, eu tinha de dois; quando era de quatro, eu tinha de três. Tristeza mesmo foi quando o boom foi o penal eletrônico (que mais se assemelhava com um canivete suíço) eu tinha recém ganho um de quatro ladinhos (ficando toda contentinha). E assim também foi com as molas mágicas, caneta de 10 cores, borrachas cheirosas...e outras tantas bobagens que a garotada adora. E aconteceu também isso com blog o (ou orkut ou MSN...). Quando parece que esta “novidade” está batida, eis que surge duas maluquetes a botar suas bobagens na tela. Mas sabe o que mais? Estou adora...Que você tenha um happy blog day.

(By Stella Bousfield)

BlogDay

Hoje comemora-se o BlogDay, ou o Dia Internacional do Blog. E apesar do curtíssimo tempo de vida do Imediata, apesar dos meus textos pretensamente engraçadinhos e invariavelmente chatos, e apesar do layout da página sem o glamour desejado, sinto-me bastante feliz e até ligeiramente realizada de, enfim, ter posto esta idéia (bem antiguinha, né, Stellita?) em prática. Torcer agora, então, para que a qualidade da (minha) produção melhore, que um designer caia dos céus para fazer este lugarzinho um pouco mais bonito - e de grátis, craro - e que o Imediata tenha uma vida bastante produtiva e muito, muito longa. Até cansar. Hum, torcer também para que o número de eventuais passantes e corajosos leitores também seja potencializado, pelo amor de deus... And so it is, happy BlogDay!!! (by Cíntia T.)

31.8.06

Mulher de 30


Isto é para as mulheres de 30 anos pra cima... E para todas aquelas que estão entrando nos 30, e para todas aquelas que estão com medo de entrar nos 30... E para homens que têm medo de meninas de mais de 30!!! Este texto foi escrito por Andy Rooney do programa CBS 60 Minutos Andy Rooney. "Á medida que envelheço e convivo com outras, valorizo mais as mulheres que estão acima dos 30."
Estas são algumas razões do porquê: Uma mulher de 30 nunca o acordará no meio da noite para perguntar: "O que você está pensando?"Ela não se importa com o que você pensa, mas se dispõe de coração se você tiver a intenção de conversar. Se uma mulher de 30 não quer assistir o jogo, ela não fica à sua volta resmungando. Ela faz alguma coisa que queira fazer. E, geralmente é alguma coisa bem mais interessante. Uma mulher de 30 se conhece o suficiente para saber quem é, o que quer e quem quer.
Poucas mulheres de 30 se incomodam com o que você pensa dela ou sobre o que ela está fazendo.Mulheres dos 30 são honradas. Elas raramente brigam aos gritos com você durante a ópera ou no meio de um restaurante caro. É claro, que se você merecer, elas não hesitarão em atirar em você, mas só se ainda sim elas acharem que poderão se safar impunes. Uma mulher de 30 tem total confiança em si para apresentar-te para suas melhores amigas. Uma mulher mais nova com um homem tende a ignorar mesmo sua melhor amiga porque ela não confia no cara com outra mulher. E falo por experiência própria. Não se fica com quem não se confia, vivendo e aprendendo, né???
Mulheres se tornam psicanalistas quando envelhecem. Você nunca precisa confessar seus pecados para uma mulher com mais de 30. Elas sempre sabem. Uma mulher com mais de 30 fica linda usando batom vermelho. O mesmo não ocorre com mulheres mais jovens. Mulheres mais velhas são diretas e honestas. Elas te dirão na cara se você for um idiota, se você estiver agindo como um! Você nunca precisa se preocupar onde você se encaixa na vida dela. Basta agir como homem, e o resto deixe que ela faça.
Sim, nós admiramos as mulheres com mais de 30 por um "sem" número de razões. Infelizmente, isso não é recíproco. Para cada mulher de mais de 30, estonteante, inteligente, bem apanhada e sexy, existe um careca, velho, pançudo em calças amarelas bancando o bobo para uma garçonete de 22anos. Senhoras, eu peço desculpas: Para todos os homens que dizem, "porque comprar a vaca se você pode beber o leite de graça?", aqui está a novidade para vocês: Hoje em dia 80% das mulheres são contra o casamento, sabe por quê? Porque as mulheres perceberam que não vale a pena comprar um porco inteiro só para ter uma lingüiça. Nada mais justo."

29.8.06

28 de agosto

John é meu amigo há... (parada para pensar) uns sete anos. Ou mais, provavelmente. Aí que, em 2005, eu cometi a gafe imperdoável de não parabenizá-lo devidamente no dia de seu birthday, VINTE E OITO DE AGOSTO (sim, eu SEI qual é a data, eu definitivamente não esqueço, só não me comuniquei devidamente naquela ocasião). Aí, desgraça das desgraças, hoje recebo um torpedinho by celular violentíssimo e afiadíssimo de meu amore/irmão, me cutucando por, pelo segundo ano consecutivo, tê-lo ignorado sumariamente em seu aniversário!!!! Céus! Seria eu capaz de tanta maldade, indiferença, desprezo e pouco-caso? Claro que não! Pro John eu não dedico apenas um e-mail vagabundo (que não chegou, devo admitir, apesar de ter sido enviado da porra do outlook), pro John eu dedico um post inteiro no meu bloguinho, que ele merece tudo o que há de bom (não estou dizendo que o post é bom, mas bem que eu me esforço). Ele merece um passe permanente para todas as peças de teatro decentes do mundo, uma cadeira cativa na Broadway, uma coleção inteira de camisetas transadas do Hercovitch, merece todos os boxes de Sex and the City (ele já tem), de Desperate Housewives e de Lost, passagens aéreas para os lugares mais bacanas do mundo, e uma taça de espumante geladíssima com uma generosa fatia de torta de morango. John, querido, sabes que eu te amo, desarma o bico e perdoa meu outlook. E feliz aniversário atrasadíssimo, mas de coração (hihihiihi)... (by Cíntia T.)

P.S.: na fotinho, eu e o meu queridíssimo e melhor amigo John. J., strike a pose no metro em SP, muito pheenos.

Bizarria

Não é todo dia que monomotores despencam céu abaixo sobre casinhas de vilarejo, ainda mais em cidade do interior. Aqui em Shark city, no entanto, a experiência já se repetiu por TRÊS vezes, acreditem ou não. E em todas elas o jornal onde trabalho estava presente. Os pilotos das aeronaves, evidentemente, faleceram, e de maneira nada glamurosa. O primeiro acidente deu-se em 1994, Mamonas Assassinas nem eram nascidos e certo boeing da TAM ainda estava em bom estado. Nesta época a internet funcionava, incipiente, em alguma universidade do Sudeste do país e câmeras digitais só existiam na imaginação de algum engenheiro da Kodak. Na segunda queda, em 2000, a história já foi um pouquinho diferente - o fotógrafo do jornal tinha o equipamento digital, e (quase) mais ninguém. O último acidente aconteceu no sábado passado. E o mais triste, em momentos como esse, é acompanhar uma revoada de urubus (e não estou falando de repórteres), cada um com a sua digital cyber shot de três megapixels, procurando os ângulos mais bizarros da tragédia com o objetivo único e exclusivo de lançar as imagens na net. Bizarrices, sangue, exposição de órgãos internos, acidentes graves de maneira geral chamam a atenção (não sei exatamente o motivo) de muita gente, não me deixam mentir sites como www.picarelli.com.br (ridículo, by the way). Ainda assim dá pra ser pior: são os que ao invés da câmera do celular se valem de equipamentos profissionais para registrar, literalmente, a desgraça alheia. Foi o que fez um conhecido, cinegrafista de uma TV local, que, até ingenuamente, achou que abalaria bangu ao divulgar um filminho em seu videoblog mostrando a retirada do corpo do infeliz. É nauseante, constrangedor e chocante ver aquelas imagens. Mais nauseante ainda foi ter que conversar com familiares do morto, que acreditavam estarmos (minha empresa) envolvidos no assunto. Não estávamos, claro. Ainda assim fiz as vezes de ombro amigo e consolador para a irmã do sujeito. O rapaz prometeu tirar o video do ar, mas não o fez. E ainda se vangloria do incrível número de acessos (já ultrapassam os cinco mil), conquistados através de convites por Orkut e messenger. Tecnologia de merda... (by Cíntia T.)

28.8.06

Brincando de ser moderna


No último programa Saia Justa, Maitê Proença comentou sobre um livro chamado “O que toda mulher deve saber!”. Segundo a apresentadora, ele alertava, em suas páginas iniciais, que toda mulher inteligente deve se garantir, sendo livre, independente e cuidando apenas de seu nariz. Com exceção desta primeira passagem, segundo Maitê, o livro inteiro seguiu-se tentando ensinar como agarrar um homem, em uma contradição absurda E ela está certa. Fiquei pensando nesta infinidade de manuais da mulher moderna que não passam de guias de como conseguir o seu homem. Analisando tudo isso, vejo que nada mudou...Roupagem nova, apenas.
Ah, em tempo... é claro que eu li uma dessas bobagens...”Ele simplesmente não está a fim de você...”, que fala nada maiso óbvio que sabemos, mas não queremos enxergar.

24.8.06

Voltei



Engraçado, quando nós (eu e Cintita) estávamos bolando o blog, sempre falávamos em mostrá-lo aos outros quando ele já estivesse pronto, com a cara já formatada. Mas percebi que esperando ajuda para melhorá-lo, corríamos o risco (melhor, eu corria porque Cíntia resolveu botar a mão na massa e mostrar suas idéias maravilhosas em um texto fabuloso!) de deixar a idéia passar e perder, mais uma vez, a oportunidade de fazer uma coisa legal...Pois bem...enquanto a ajuda não vem (alguém se dispõe??) vamos assim, escrevendo de forma despretensiosa e totalmente divertida! Boa leitura.

22.8.06

Como é que pessoas tecnicamente bastante inteligentes e articuladas podem ser tão imbecis, preconceituosas e machistas em determinadas ocasiões? Exemplo básico é um rapaz que eu conheço que não admite - e não responde - qualquer pergunta (tolinha, eu confesso) referente a futebol que eu venha a fazer. Muito pelo contrário, além de não se dignar a esclarecer a dúvida, ainda se regozija por debochar sarcasticamente de minha adorável carinha diante de todo mundo, como se fosse muito engraçado alguém ter dúvidas futebolísticas - justamente por NÃO acompanhar futebol. Já convivi com homens mais civilizados "esportivamente" falando... É aquela história, já que dizem por aí que "mulher no volante, perigo constante", então deve ser verdade, e dá-lhe gente idiota escrachando as pobres coitadas quando assumem a direção do bólido. Seguindo a mesma linha de raciocínio, existem os otários que afirmam categoricamente que "mulher não entende de futebol". Vão tomar no cu. Não entendo porque não quero, não tenho interesse, e quando tenho não há um idiota a disposição pra me explicar devidamente. Pois só de ódio mortal vou aprender a dirigir em três meses e provar que até posso não entender de futebol, mas se quiser poderei ganhar o mundo sobre quatro rodinhas. Aí eu quero ver o despeito. Mágoa.

21.8.06

Horário político

Diferentemente de Madame Louise, que considera o programa absolutamente execrável, para mim, o período que antecede as eleições tem um gostinho todo especial de saudade, carinho e risadas sem fim. É que através do horário político gratuito - programão básico do momento - acabo me recordando de minha adorável avó - que é muito viva, graças a Deus - dona Minerva. Ocorre que muitas eleições atrás, anos 90, eu freqüentemente procurava a residência da vovó, onde permanecia por alguns dias. Aí enquanto vovô desistia de acompanhar sua querida novelinha nas oito e rumava para a cama, "que é mais quente", vovó fazia a delicadeza de permanecer comigo, como excelente anfitriã que é. Acompanhando o horário político, inventamos uma brincadeirinha altamente recomendável para todo bom amendobobo (como eu). O primeiro sujeitinho que aparecia fazendo promessas era "o namorado da vó"; o segundo, era o meu. E assim sucessivamente. A idiotice só terminava com o início da novela, mas aí já estávamos arfando por tantas risadas, e vovó precisava tirar seus gigantescos óculos de grau para limpar lagrimazinhas que teimavam em escorrer por seu rostinho enrugado. Deu saudade (snif)...

17.8.06

Mistérios da meia-noite


E eu adorei saber que foi encontrado o corpanzil de um lobisomem no Maine (EUA), a terrinha de Stephen King, como fez lembrar meu querido Caetano. Achei bárbaro imaginar que as criaturas fantásticas que tanto nos assombravam na infância (e até na adolescência) podem ser, de fato, verdadeiras. E contemporâneas. Agora só falta encontrarem a bruxa da colina, o Saci da floresta, o vampiro da Pensilvânia e a múmia do Egito, todos bem vivinhos e muito articulados. Ou então surgir um comunicado desmentindo a autenticidade da foto do lobinho... seria uma pena. O povo tem uma tendência irresistível de acreditar naquilo que está além do racional, do comprovado cientificamente. Me too, porque é excitante demais e cria a (falsa) impressão de que a vida não é este livro aberto e (já) tão sem graça no qual vivemos. Dê uma olhadinha nos olhos quase humanos dele. Será? Acho que eu provavelmente caí num hoax. Mas se for assim estou perdoada, porque até o estadao.com.br também caiu. Haha!

16.8.06

Os mais odiados



Desde que o filme "Alta Fidelidade" virou hit entre os descoladinhos, fazer lista dos 10 + (ou cinco +, três +, whatever), tornou-se o hábito mais divertido de todos os tempos. Eu que o diga, que esboço listas dos mais variados gêneros, estilos, temas e abordagens desde os oito anos de idade (não há exagero, juro). Aí que no meu selviço não é diferente - em conjunto, eu e os coleguinhas já criamos inúmeras listas, todas divertidíssimas. Hoje apontávamos os dez mais odiados pela silicone-girl M. Zim (âmbito regionalíssimo). Bom, apesar da minha minúscula audiência, eu escrevo para um universo potencialmente gigantesco, e não hei de publicar nenhuma lista "íntima" de mais odiados porque pegaria muito mal, caso fosse descoberta. Então vamos lá para a listinha básica de sacripantas nacionalmente conhecidos, de quem todo mundo fala mal (ou bem, dependendo do tipinho). Aí eu não meço esforços para destruir starlets, enrustidos e rock stars wannabe. Here we go!
* Faustão (sim, é ele);
* Renato Aragão (para desgosto de Nhonho e T.boy);
* Dercy Gonçalves (morra, velha desgraçada!);
* Raul Gil (precisa explicar?);
* Kalypso, the band (não pára não...);
* Todos os "comentaristas" do programa da Lu Gimenez;
* Sandy & Junior, Wanessa Camargo, Dado Dolabella, Luana Piovani e afins (vão todos no mesmo bloco, valem por um, ok?);
* Manoel Carlos (o cara da novela, que parece ter horror a pobre, é elitista e sexista);
* Zagallo (morra, velho desgraçado!);
* o Jota Quest (e-se-quiser-saber-pra-onde-eu-vou...).
Aceito acréscimos, mas não defesas agressivas dos supra-citados. Certamente eles possuem uma assessoria de imprensa bastante eficaz. Além disso, jamais se incomodariam com a lista, dada a irrelevância do blog. O que é bastante apropriado, aliás.


*** Upgrade "Andrea" - Galvão Bueno, com toda a virulência do meu ódio.
*** Upgrade "Malhação" - Charlie Brown Júnior (the band, claro, não seria o cartoon fofo jamais). Com ódio o suficiente para desejar a queda do avião deles (Deus me perdoe).

15.8.06

Comentários tolos desenvolvidos ao longo do dia

  • Nada mais adorável, divertido, surpreendente e edificante do que horário político na TV. Não perco. O candidato a deputado federal que contou uma piadinha para se auto-promover foi luxo e glamour. Fino mesmo.
  • Será que quando alguém desabafa, junto aos colegas, que gostaria mesmo era de "estar na cama, bem quentinho, vendo sessão da tarde e comendo pipoca", está sendo sincero? Já passei pela triste experiência de ficar desempregada, e tomei verdadeiras overdoses de filmes às 16 horas, Malhação, novela das seis e toda a grade de desenhos infantis da manhã. Aí quando a cama se torna incrivelmente irresistível numa tarde chuvosa basta lembrar daqueles dias terríveis e tão desesperançosos para uma injeção de ânimo súbito.
  • Estou desenvolvendo uma listinha de expressões extremely populares. Se alguém, algum dia, ler este (e outros) posts deste blog, saiba que eu aceito contribuições. Coisas do tipo: "Tô indo pro meu selviço...".

14.8.06

Falsos pudores

Madame Louise and me estamos até agora com lágrimas nos olhos de tantas gargalhadas. A razão de tanta alegria, alegria foi uma reportagenzinha curiosa que "deu no Fantástico" do último domingo: um doutor muito polêmico estaria receitando sessões de hard sex a suas idosas pacientes. Revoltadas e ofendidas, as velhas senhôuras organizaram um abaixo-assinado, que já contava com mais de 200 assinaturas, até o momento, exigindo a saída do médico do PS local. Toda a história se deu na belíssima Blumenau, vejam só, bem pertinho da gente (eu PRECISO de um médico deste). Soou-me engraçado estes pudores extremados da minha gente brasileira. Primeiro, o testemunho da senhora que ficou "babada" ouvindo "Côncavo e Convexo", do Roberto, enquanto "touched herself", na novela global Páginas da Vida. O céu pareceu desabar, e enquanto muitos perdiam tempo com discursos moralistas, o videozinho da declaração foi (e ainda é) um dos mais procurados no Youtube. Agora a comunidade germânica do Vale do Itajaí exige providências, tem sede de sangue, quer a transferência do Doutor Taradão para outra paróquia, ele que vá recomendar sessões de sexo pra mãe dele, uau!!! Pobrezinho, apenas um bem-intencionado. Enquanto isto, lépida e faceira, a única paciente do doutor que levou a recomendação a cabo (e a rabo) refestelava-se, ao lado do maridón, no sofazinho da casa, pronta para outra dose do precioso remédio, gota a gota. "Agora minha vida virou amor, sexo e rock´n´roll, como dizem por aí, não é?", ria, feliz. (by Cíntia T.)

11.8.06

Testezinho

Testando coisas novas no blog... vamos ver se vai dar certo (hihihihi). Dor de cabeça violentíssima parece estar indo embora. Vou aproveitar a fase de teste pra encher o post de firulinhas, cores, formas e afins. Blargh. Vambora.

10.8.06

Casar ou comprar uma bicicleta?


Pensei que esta fase jamais fosse chegar, mas finalmente me aproximo daquele momento da vida em que amigos e conhecidos estão traçando planos para juntar trapinhos e/ou ter filhos. Eu imaginava que pertencia a uma tribo de peter pans que jamais encararia a vida com muita seriedade - não que casamento e filhotes sejam indícios signiticativos de maturidade. Mas incrivelmente todos os que me cercam - os mais íntimos, deixo claro, assim como eu, se arrastaram lentamente em direção ao caminho mais óbvio percorrido pela humanidade: a formação de uma família. Fico feliz de saber que gente tão querida está finalmente realizando sonhos como a aquisição de um apartamento, o planejamento detalhado da cerimônia de casamento ou a organização das finanças para a chegada de um pimpolho no lar. Confesso que aos poucos vou me sentindo mais próxima deste time, dos que por livre e espontânea vontade (ok, Caetano, nem tão de livre e espontânea assim, né?) procuram a forma mais adequada de se amarrar. A querida Gisa, a amada Jane F., John, Marcito e afins, todos estão devidamente comprometidos ou rumo ao altar. Crescemos, é fato. Mas quero acreditar que esta história de "tendência" não exista realmente, e que minha geração ainda tenha representantes ferrenhos da single way of life. Que é chiquérrimo, by the way. (by Cíntia T.)

8.8.06

Histórias de Louise - parte 2

Num belo dia, o vigia noturno, precisando de um extra, decidiu oferecer seus préstimos como técnico de aparelhagem de som e, com auxílio do próprio pai, confeccionou uma grande placa de compensado, escrito, em letras vermelhas garrafais: "Conserta-se alto-falante" (sic). Contente (como sempre), pediu auxílio à mulherzinha para, juntos, fixarem a medonha placa no portão de entrada da residência de Madame. Que não gostou nada daquilo tudo, mas, sempre muito fina e educada, permaneceu no mais recatado silêncio. Até a hora em que ambos partiram para o culto religioso... pé ante pé, Louise, munida de um alicate, arrancou às pressas a plaquinha acanhada de seu portentoso portão. Ora, era só o que faltava! À noite, batidas abafadas na porta: "dona Madame, a senhora viu a placa do portão?". Ao que ela respondeu, muito cálida e perfeitamente controlada: "Placa? Que placa? Estes maconheiros estão levando de um tudo, mesmo, né?". Enquanto isto, a tão malfadada chapa de compensado repousava, bloqueada por cobertas e chinelos, sob a cama de Louise. Naquela noite, nenhuma risadinha pode ser ouvida na parte da frente da ilustre residência... (by Cíntia T.)

Histórias de Louise - parte 1

Havia uma distinta senhora - vamos chamá-la aqui de Madame Louise - que residia em uma bela e ampla casa num bairro universitário de uma pacata cidade do interior. Sempre atenta e preocupada com o fator $, Madame Louise, que não é boba nem nada, dividiu sua casa ao meio e destinou a parte da frente para locação. Público-alvo? Estudantes universitários, claro. Mas nem sempre funcionou desta maneira. Eventualmente, entre a saída de um inquilino e a procura por outro - $$$, é preciso $$$!!! - a aplicada senhora acaba aceitando hóspedes meio que "fora do padrão" inicialmente definido. E aí passaram por seu endereço figuras inenarráveis, personas inclassificáveis, histórias quase que impossíveis de serem relatadas, comédia, tragédia, muito riso, algumas lágrimas, babados, buchichos, bate-bocas, barracos e afins. Tudo muito digno e limpinho, que Madame Louise é gente de primeira qualidade. Eis que, num desses entra-e-sai de inquilinos, bate à sua porta um casalzinho muito humilde, muito acanhado - ele, vigia noturno em uma empresa próxima; ela, entregadora de folhetos nas ruas da cidade. Ambos, evangélicos. Mas enfim, entregaram os R$ 300 necessários em mãos de madame e negócio fechado! O casal, muito pobrezinho, mas muito decente, tornou-se logo em seguida um símbolo da verdadeira felicidade. Mesmo em épocas de dificuldades, vacas magras, pouco dinheiro no bolso, sempre se podia ouvir risadinhas de puro encantamento e alegria vindas dos cômodos ocupados pelo par. Sim, eles eram felizes, autenticamente felizes, invejavelmente felizes... (by Cíntia T.)

6.8.06

Província X Metrópole

Eu odeio fazer papel de suburbana e provincial girl... mas morando há mais de dois anos em uma pequena e bucólica cidadezinha do interior isto se torna inevitável. O fato é que neste último fim de semana fui passear com o namorado em Porto Alegre e, novamente, me dei conta de que gosto mesmo é de capital. Em todos os sentidos. A cena de minha entrada triunfal na Renner (que vai abrir aqui, merda!), agarrando um sacolão e enfiando tudo o que via pela frente foi patética. Mas também, o que fazer quando saias godê e bermudas chiquérrimas são comercializadas a R$ 30? E o melhor: quando ninguém vai ter igual, aqui na Cidade Azul? Bom, pelo menos até outubro... Como descreveu a vó do Caetano, muito cosmopolita, by the way, parecíamos uns estancieiros na cidade grande, fazendo compras para toda a família. Ui, ainda bem que ninguém me conhece por aquelas plagas... (by Cíntia T.)

3.8.06

Loira, gelada e apelativa

Já fomos considerados os melhores do mundo na produção de comerciais inteligentes e criativos. Hoje, no entanto, a publicidade brasileira passa por um tétrico período de constrangimento e preconceitos. Que o diga o comercial da vergonhosa Skol, cuja agência não mede esforços nem poupa idéias imbecis na tentativa de cooptar uma fatia de mercado que talvez nem seja assim tão promissora, no fim das contas: são aqueles que, de tão tapados, conseguem enxergar graça e beleza em um filme que mostra um nordestino caricato fazendo as vontades do playboy amo-e-senhor descendente de europeus ao servir-lhe, na hora exigida, a cervejinha mais gelada do freezer. Segue a humilhação, atolada em preceitos neo-nazistas, um bordãozinho infeliz que, deus me livre e guarde, vai cair na boca da macacada - redôndja! Resta saber o que é mais ultrajante: comerciais xenofóbicos (vide os brasileiros que, num mundo perfeito, sempre tiram vantagem sobre argentinos); preconceituosos (contra garçons, nordestinos e garçons nordestinos) ou sexistas e/ou misóginos (mulheres sereias, A Boa, gostosas saradas que topam TUDO por uma gelada). Acho que entendi porque tanta gente está aderindo ao vinho, assim, subitamente... (by Cíntia T.)

2.8.06

Recife é uma festa

Ahhhhhhh, estava absolutamente sem notícias para relatar quando de repente, após algumas trocas de mensagem com Germana, the pernambuco girl, me vi em meio à possibilidade de pisar, mais uma vez, na queridíssima Recife! Yes! Com passagens da Gol sendo vendidas pela bagatela (sim, aqui eu uso a expressão bagatela sem ninguém pra encher o saco) de R$ 1, aí fica mais fácil tostar meu corpinho já dourado nas areias escaldantes de Porto de Galinhas. E dá-lhe Itamaracá, Coroa do Avião, Boa Viagem, ladeiras de Olinda, feirinhas, igrejonas e, claro, meu amado Shopping Recife na veia! Uhu! Tive a oportunidade dos sonhos de conhecer o litoral do Nordeste (quase) todo, há alguns anos, e só então pude me unir ao coro dos patriotas, que afirmam, categóricos: antes de conhecer o Exterior, conheça o Brasil, sempre, tudo o que puder. Devore o Brasil, percorra-o de alto a baixo, vasculhe-o. Germana, the pernambuco girl, é (bem) mais viajada que eu e também recomenda. Aí, só então, permita-se aquele tour básico pela Champs-Élysées (não deve ser nada mal, aliás). (by Cíntia T.)

...

Ai, que dia mais sem inspiração... tava aqui pensando que o grande desafio de se manter um blog sempre atualizado e minimamente interessante (será que é o caso?) é o fato de se ter um assunto diverso todos os dias, na ponta da língua, pronto para ser explanado. Mas, e quando absolutamente NADA de interessante, curioso ou revoltante te acometeu nas últimas 24 horas? Neste caso, o ideal é fazer o jerry seinfeld e ficar assim, enchendo linguiça e discursando sobre o nada... sorry, periferia. (by Cíntia T.)

1.8.06

Help

Gostaria de saber o porquê do nosso blog não ser lincado em sites como o Google. Quer dizer, até aparece, mas só depois de eu pesquisar utilizando um trecho bem grande de um texto qualquer do site. Afff, como é ruim ser uma completa ignorante em matéria de informática... e lincar blogs interessantes, alguma alma caridosa se habilita em me explicar como é que se faz? (by Cíntia T.)

31.7.06

Tributozinho a um amigo

Todo mundo já cantou em verso e prosa as maravilhas que é ter um amigo de verdade, daqueles com quem você pode contar mesmo que estejam separados por oceanos de distância. Mas vale o reforço, mesmo porque bobagens que aumentam a circulação de vírus pela net, como o Dia do Amigo, não me comovem, mas me tornam meio que insensível a algumas pessoas verdadeiramente especiais. Estava com uma angustiazinha daquelas safadas no peito, uma sensação ruim, uma neurosezinha básica de quem está se sentindo injustiçada, menosprezada, rejeitada, proscrita. Aí bastaram alguns minutinhos (uma hora e meia, talvez) de messenger com John J. e a angústia foi pro espaço. Como é bom ter alguém que se preocupe de fato contigo e que consegue apresentar uma linha de raciocínio interessante e viável, cheia de sentido e nexo e luz! Alguém que encha a tua bola com todo seu amor, que te eleve a moral, a auto-estima, o amor-próprio e o narcisismo padrão. John Joenck, querido, te adoro muito, you know. Obrigada pelo tempo dispensado a minha humilde pessoa, mas é que eu sei que pra você (e para outros poucos e bons, felizmente) eu significo alguma coisa... (by Cíntia T.)

Considerações sobre o inverno

Uma das coisas que sempre me impressiona, em filmes de produção norte-americana, é a capacidade dos protagonistas de ostentar glamour mesmo nas condições mais inóspitas. Vejam bem: lá fora o inverno geme, supremo, e a neve forra o chão numa camada nada modesta de quase um metro de altura. Os carros patinam no asfalto, as aulas são suspensas. Mas na alcova do casal hollywoodiano a diva linda, loira e longilínea desfila, sensual, em uma bem cortada camisolinha de cetim. Enquanto isto o bofe, bronze californiano-dourado, cabelos em um corte displicente-fake, mostrando as luzes feitas recentemente, ostenta o peitoral tanquinho pra ninguém botar defeito - é claro que ele está sem camisa. O aquecimento central - deus nas intempéries, ondas de calor e nevascas mais violentas da América do Norte, reina todo prosa. Aí descemos um pouquinho, para nossa querida região Sul do Brasil... e o caos está instaurado quando o termômetro registra menos do que dez graus celsius. Neste fim de semana tive momentos de glória e frenesi sexual ao aparecer, toda pimpona, de roupão cor-de-rosa bebê, na frente do namorado. Que por sua vez estava glorioso e sensual a bordo de (ai, ai, ai, ele me mata...) CEROULAS bege. Glamour na veia. Não há tesão que resista a tanto sex appeal. (Não, Caetano, não vou apagar este post, hihihihihi...). (by Cíntia T.)
P.S.: no domingo aproveitei a noite de solidão para dormir, vejam só, de pantufas do Garfield e moleton. Lindo e chique.
P.S.2: Estou ostentando uma divina tonalidade chocolate nos cabelos. Glam.

27.7.06

Coisas que eu AMO

  • Caetano;
  • Comprar roupas novas (ou sapatos, ou bolsas, perfumes, livros, coisas...);
  • Ler scraps no Orkut e comentários no blog;
  • Debater temas hilários no messenger com os amados John, Rubitcha e Jane M.;
  • Comer a comidinha feita pela mammy do Caetano (e não é puxação de saco);
  • Comer a comidinha feita pela MINHA mammy (hum, e também não é puxação de saco...);
  • Ir ao Laio´s com a Charlotte;
  • Estar em Floripa;
  • Ver a Júlia;
  • Sair (e ficar, e dormir) com o Caetano;
  • Ir ao cinema;
  • Ver filmes ótimos em DVD (mesmo os não-tão-ótimos também são bons, às vezes);
  • Receber pelos Correios os livros e os CDs da Saraiva, as sandalinhas da Melissa ou as botas bárbaras do Super Shop;
  • Ler. De tudo;
  • Comprar um novo CD de trilha sonora (vício);
  • Testar uma receita nova (e perceber que deu certo);
  • Ir para a praia (mas só no verão);
  • Ir para Porto Alegre com o Caetano;
  • Pintar o cabelo;
  • Escrever sobre coisas legais. Escrever sobre coisas ruins também, às vezes. Assuntos empolgantes, de modo geral;
  • Sair com a Miche pro Don Camilo;
  • Receber a Germana em casa;
  • Visitar Stellita em Joinville e assistir ao Festival de Dança (!!!);
  • Ganhar presentes inusitados e inesperados;
  • Fazer as unhas e pintá-las de vermelho;
  • Andar de bicicleta.
(by Cíntia T.)

26.7.06

Má educação

Não me considero (e ninguém que eu conheço me qualifica) como a pessoa mais simpática da crosta terrestre. Eu até me esforço para sorrir aos passantes, acenar para conhecidos e trocar duas ou três palavras com colegas, mas não é sempre que consigo. Anyway, também não é por isso que poderia ser classificada como uma pessoa mal-educada. E não há nada mais tenebroso, na minha opinião, do que má educação. Mesmo porque o mal-educado o é porque lhe falta uma característica indispensável a todo o indivíduo: noção. E a sem-noçãozice - moléstia crescente no mundo - é a mola mestra da falta de educação generalizada. Por exemplo: estava eu malhando as coxas (hum...) na academia, logo pela manhã. Aí que (quem faz academia, sabe) existem dois aparelhinhos bá-si-cos, o adutor e o abdutor, que, em 99% dos casos, devem ser feitos em seguida, um após o outro. Estava eu na terceira e última série de 10 repetições, já no nono movimento, pronta para pular para o outro aparelhinho, quando a jovem Heloísa Helena que malha juntíssima ao namoradón gorducho chega bem rapidinho e zupt!. se joga na MINHA máquina bem na MINHA vez. Isto é ser sem-noção. Aí ficou ela lá, mandando beijoquinhas ultra-românticas pro namorado balofo, sem pressa, na boa, relax, pensando na vida e em como fazer para mudar o look H.H., que é triste, by the way. Ódio! Mas manti a pose, claaaaro. E depois me vinguei no namorado - quando o gordo vinha lépido e faceiro pra andar na esteira, eu pulo primeiro na maior postura "é minha e ninguém tasca!", mas com charme, muito sensual, claro. Adorei. O casalzinho? Espumou de puro ódio. Agora é guerra! (Cíntia T.)

24.7.06

Infantilismo rules!



Uma das características mais marcantes das mulheres geração anos 80 é uma afeição exagerada por, justamente, este período de suas vidas. Na verdade, um apego mais que saudável à época da infância. As meninas do 02 Neurônio já fizeram um texto bárbaro sobre o assunto, e justamente por isso que eu comento ele aqui também - até porque nunca me encaixei tão perfeitamente em determinado perfil. Sim, eu amo a Hello Kitty bem antes dela se tornar hit revival. Eu coleciono brindes do Mc Lanche Feliz há séculos. Eu tenho miniaturas de bonequinhos dos Incríveis e do Bob Esponja, eu tenho camisetas coloridinhas e fofas e sonho com uma t-shirt exclusivíssima do Patrick e da Betty Boop. Na verdade, I wanna be Betty Boop. Assim mesmo, com olhos daquele tamanho. Até bem pouco tempo atrás eu andava de maria-chiquinha e melissa (aquelas bem baixinhas, popularizadas quando, mesmo? Nos anos 80...). Especialistas garantem que as infantilistas se agarram desesperadas à fase mais embrionária da qual se lembram para "afastar" a idéia de velhice. Outros afirmam que ser infantilista é uma clara demonstração de incapacidade para a maternidade. Eu não creio em nada disso, não quero ser criança forever, e até me soa agradável a idéia de ter filhos. Já pensou? Aí eu não passaria vergonha do supermercado escolhendo as caixas de cereal que viessem com os brindezinhos mais legais... (by Cíntia T.)

20.7.06

Cosmopolitana

Estávamos em 1998, eu acho, quando uma querida colega de curso, ao perceber a presença opressora de uma revista Nova na bancada ao lado, gritou, com terror: "Mas isto é uma revista de vagabunda!". Caos instalado na sala, trabalho árduo para conter ânimos mais exaltados. As meninas se dividiram em dois grupos bem distintos, as que se divertiam com as dicas de moda e de sexo da Cosmopolitan (sim, éramos uma turma de meninas inteligentes, ninguém amava a revista, mas algumas sabiam tirar proveito dela); e outras manifestaram puríssima aversão e ódio eterno à revista que faz sucesso com dez entre dez mulherzinhas "garotas-padrão".
Aí hoje, acessando um dos blogs que eu mais gosto (www.ticcia.com), me deparei com um post bastante irônico onde é fornecida uma listinha de testes "fundamentais", oferecidos tanto pela revista Nova quanto pela Cláudia, outro primor na categoria publicação feminina. Aí que os "temas" abordados em cada teste são, no mínimo, bizonhos. Destaque para "Que animal sexual você é?"; "Você é fogo brando ou uma labareda na cama?" e "Você está tendo sexo de qualidade?". Hahahaha, se nem você sabe, quanto mais um testezinho de revista...). E aí é que... bom, eu respondi a alguns deles... é, estou corada e resfolegante, agora. Shame on me! (by Cíntia T.)

19.7.06

Promoções...


O negócio é que mulher gosta é de comprar, mas também gosta de pagar barato, de levar aquele "achado" pra casa. Ela até pode pagar caro, mas vai se remoer dramaticamente (e sem contar para ninguém) por meses a fio. Estava faceira porque achava que tinha feito negócio da China ao comprar um casaqueto de (pseudo) veludo, pretinho básico, bem sequinho, por míseros R$ 57, numa promoçãozinha querida em uma loja de jeans da city. É que uma amiga comprou a mesma peça, há poucos meses, e desembolsou a bagatela de R$ 98. Aí hoje vim pro jornal bem pimpona, de casaquinho e com meus sapatinhos de boneca lilás, fofos, fofos e desconfortáveis, argolas douradas e rabo de cavalo. Aí uma colega olhou os sapatinhos, fez um elogio bem aplicado e lascou: "Tenho igual! Comprei numa promoção por R$ 19,90!". A infeliz aqui adquiriu o tal calçadinho, ano passado, por R$ 99. Hum, ai que dor no coração... (by Cíntia T.)

18.7.06

Puro e sem gelo

Micheline, grande amiga, acabou de me contar, em lágrimas, que em evento ocorrido recentemente no eixo Rio-São Paulo a atriz Irene Ravache apresentou a mulher de Tony Ramos à imprensa como "aquela que dá para o Nickos". É claro que Irene Ravache falaria algo do gênero. É que miss Ravache é uma bebaça convicta, alcoólatra de carteirinha, mamada crônica, cachaceira pré-A.A., que já acorda de manhãzinha pedindo um scotch com muito gelo, pra descer redondo. Ou o que vocês acham que significavam aquelas cenas da Belíssima, quando ela contracenava com o Murat (Lima)? Nos bastidores era puríssima manguaça na veia, o que justifica a conflituosa indefinição de sotaques por parte do velho Duarte: ora voz de pós-derrame, ora voz relativamente normal. On the rocks! (by Cíntia T.)

17.7.06

Quem te viu, quem te vê...

O tema já foi desgastantemente debatido nos blogs nacionais, mas ainda vai render muito pano pra manga. Thammy Gretchen, filha de uma famosa musa calipígia oitentista, assumiu-se gay através do Orkut e assustou com um visu totally caminhoneira, agarrada à sua "dona encrenca", como ela mesma denominou. Pra quem não lembra, há alguns anos Thammy ganhou seus 15 minutos ao posar para a revista Sexy, aos 19 anos, declarando-se virgem e evangélica. Cheia de curvinhas bem moldadas, a mocinha sugeriu ao fotógrafo da publicação que mostrasse seu hímem intacto, enquanto se contorcia para fornecer o ângulo perfeito, vejam só... a foto do lacre da fofa só não foi publicada por uma questão de iluminação, que empobreceria o resultado final. Foi uma enxurrada de cartas e e-mails de fãs alucinados com a exuberância virginal da filhinha da Gretchen, que agora decidiu calçar coturnos 44. Parece que está havendo a tentativa de desmentir o que parece tão óbvio, perante a imprensa. Agora é tarde. Vai sobrar para o programa da Gimenez, claro. (by Cíntia T.)
P.S.: Não vou postar foto da gata, é só procurar por qquer outro blog, já ficou manjada.

14.7.06

V.A. do mês

Tem uma comunidade bárbara no Orkut que exprime muito do que eu freqüentemente sinto por aí. É a Vergonha Alheia - V.A. (depois eu colo o link). Mais do que se envergonhar dos próprios atos, tem gente de sobra que enrubesce ao flagrar o Júnior da Sandy garantindo que só pega gatinha do nipe da Karina Bacchi; que engasga ao ouvir o Galvão Bueno gozando de paixão por Rrrrrronaldinho; que perde a voz quando assiste a qualquer quadro do Programa da Lu Gimenez, enfim, que acha que seres exóticos como Carlinha e Xandinho deviam é se recolher ao zoológico baiano mais próximo e não ficar expondo "intimidades" na TV. Pois bem: um dos momentos V.A. mais sofridos dos últimos tempos vem sendo divulgado com certo frissón pela blogosfera brasileira, o vídeo no qual o apresentador-alô-você Fernando Vanucci comenta, no alto da sua sapiência alcoolizada, a vitória da seleção italiana sobre a França. A criaturinha está tão embriagada, fala tanta merda e embaralha tanto as palavras que não é possível deixar de desviar o olhar, em certos momentos de exibição no Youtube. Shame, shame... mas o arrotinho classudo é absolutamente imperdível. (by Cíntia T.)

Preconceitos à parte

Deixo aqui registrado o meu inconformismo sobre o preconceito que ainda existe com as mulheres no trânsito. Você que dirige já deve ter notado. Sim, mesmo com sexo feminino dominando o mercado de trabalho, continuamos a ser observadas com um certo risinho nos lábios pelos “pilotos” em questão. E quando cometemos uma pequena gafe, encarada normal se fosse feita pelos machões, vem sempre acompanhada de um comentário: Só podia ser mulher. Este costume já está tão arraigado que já me peguei fazendo este comentário, é ou não é um horror?

13.7.06

Voar, voar, subir, subir...


Ahhhhh, dia maravilhoso...
a cidadezinha parece mais azul, provinciana e hospitaleira ainda vista de cima, sabe? Vezenquando
o trabalho do jornalista torna-se tão gratificante... até mesmo no interior, como é o meu caso. Hoje, por exemplo, eu voei de trike, um espécie de aviãozinho com um banco (único, para piloto e passageiro) e motor. Só. Adrenalina pura. Tão adrenalina que peço licença à Stellita para fazer as vezes de diário e postar uma fotinho amiga. Dilícia e altamente recomendável. Avôôôôuuuua, ameeeegaaa!!!! (by Cíntia T.)


Olá, hoje não vou escrever muita coisa. Apenas vou deixar aqui um e-mail que eu recebi e achei báaaaaaaaaaaarbaro, e que também serve como lição de vida para qualquer uma de nós. É uma homenagem a todas àquelas que sabem o que é ser mulher em pleno século 21.

MANUAL DA MULHER RESOLVIDA

1) Se ele se interessou, ele liga !!!! É isso mesmo, quando o cara quer, não tem projeto importante, morte da tia ou trânsito maluco que o impeça de te convidar pra sair.
2) Passou uma semana sem ouvir notícias dele ? Esquece, parte para outra! Ligar para saber se tá tudo bem, nem pensar! Homem que tá perdido merece ser encontrado morto no apartamento, e pelo zelador do prédio, porque os vizinhos não agüentam mais o fedor de carniça...
3) Vocês saíram e ele não ligou mais. Foi porque você deu? Ou foi porque você não deu? Na verdade, pouco importa. Se o que ele estava a fim era de sexo, e rolou, ótimo! Sexo é que nem pizza bom-até-quando-é-ruim, e tal. Mas se você não deu, ele provavelmente não te procurou mais porque achou que ia dar muito trabalho. Ou seja, pare de se atormentar porque transou ou não!!! Duas lições: dar uma de difícil depois de uma certa idade já era !!! RIDÍCULO é fazer tipinho!!! E além do mais, vc vai se arrepender de ter dado e de não ter dado....
4) HOMENS COMPROMETIDOS - diga não!!! A relação dele tá em crise, péssima, só falta oficializar o fim??? Ótimo! Se ele quiser continuar infeliz, dane-se! Senão, ele termina de uma vez e depois te procura, combinado?
5) Ouviu aquela clássica: "Vc é boa demais pra mim..." Acredite, amiga! É mesmo!!! Descarte o cidadão e pare de bancar a Madre Tereza de Calcutá!
6) NÃO TENTE... Não dá pra namorar um cara pelo qual você não tem um mínimo de admiração.
7)TRAIÇÃO - Não continue com um cara que te chifrou se você não agüentar a onda de ser traída de novo. E olho vivo se ele já foi infiel com outras. Agente sempre acha que com a gente vai ser diferente... ESQUEÇA!!! Nunca é! E NÃO esqueça... A "FILA ANDA"!!! "Pior do que nunca achar o homem certo, é viver pra sempre com o homem errado"

12.7.06

Lanchinho


Moro numa provinciazinha muito da simpática chamada Tubarão. Aqui as pessoas seguem felizes trabalhando no comércio/ Unisul/ Tractebel; comprando roupas na Rainha/ Mone/ Toque de Pele e se divertindo em pátios de postos de gasolina ou em agitadíssimos e badalados bailes de formatura. Missas e/ou cultos evangélicos também entram na programação desta gente hospitaleira. Na noite de domingo, uma quebra na rotina: um grupo de alegres meninas foi badalar na primeira Parada Gay de Santa Catarina, que ocorreu em Florianópolis. Voltaram com os úteros em chamas flamejantes, animadérrimas, com as boquinhas inchadas de tantas bitocas roubadas ao longo de toda a avenida Beira-mar. Luxo e alegoria. O ônibus fretado (na volta), deixou as princesinhas bem na avenida principal da cidade, lá pelas 11 horas da noite. Bafão. A massa moralista corou até as raízes dos cabelos, mães taparam os olhos dos filhinhos, homens casados viraram o rosto (para não serem reconhecidos?), alguns cuspiram no chão, tudo isso enquanto mastigavam ferozmente seus hot-dogs - culinária tradicional da Cidade Azul, pra quem não sabe. Wanessah Vithórya, 22 anos declarados, siliconada e megahairizada, não se intimidou. "Qualéan? Vão comer agora ou quer que embrulhe, bofes?", perguntou. Silêncio. Foi lindo de se ver. (by Cíntia T.)