23.11.06

Canastrão-mor

Ele não estava presente da nauseante "Quatro por Quatro", novela exibida pela Globo em 1994, mas tornou-se um legítimo seguidor da linha "menos interpretação, mais peito pelado e peludo". Marcos Pasquim é ícone quando se fala em canastrice - e em todas as mídias: na TV, tanto na novela quanto no Faustão; na revista Caras, dançando na night, chifrando a mulher, que trabalhava em Nova York, e correndo, sempre correndo. Madame Louise, sempre muito perspicaz, soltou: "Mas este rapaz só vive correndo pra baixo e pra cima, sem camisa, ninguém o detém, ninguém o segura, ninguém o pega. Que afronta!", indignou-se. Não dá pra entender direito o que o moço representa nas novelas das quais participa (incluindo aí a nova que eu pretendo nunca assistir, Pé na Jaca). Ele é tão insignificante, dramaturgicamente falando, quanto o golden retriever que acompanha a fotógrafa Isabel (Viviane Pasmanter), em Páginas da Vida. Pelo menos o cãozinho é um fofo. Eu definitivamente odeio Carlos Lombardi: fui descobrir que por causa deste pulha somos obrigados a engolir, em horário nobre, figurinhas medíocres como Pasquim, Bruno Garcia, Letícia Spiller, Fernanda Lima e aquele cara do furo no queixo, cujo nome graças a deus não me recordo. Lombardi deveria ser preso, cumprir alguma pena alternativa, ao menos. Não é justo. Ok, eu trabalho no horário da novela das sete. E chego em casa para ver o pastelão do Manoel Carlos, aquele preconceituoso elitizado. Bom, pelo menos alguns personagens dele são um tantinho glamourosos... (by Cíntia T.)

Um comentário:

Anônimo disse...

Tu não vai acreditar, mas ontem tava justamente vendo um capítulo dessa sofrível Pé na Jaca e pensei a mesma coisa do tal Pasquim, que além de canastrão não sei de onde tiraram que ele é galã. O restante dos personagens, eu me abstenho de comentários...