24.10.06

Hangover

Tudo levava a crer que a noite de segunda-feira terminaria de maneira tranqüila, silenciosa e breve. Mas não contávamos com a garrafa de vinho que precedeu as muitas latas de cerveja. O resultado (entre o lastimável e o cômico) é uma ressaca-madrasta de torcer o fígado. Não obstante, valeu a pena todos os goles, um após o outro, em sofreguidão. Porque com eles vieram as múltiplas risadas, as encenações, as contações de histórias repetidíssimas e o brinde interminável proposto por Germana que, solene, agradeceu pela milésima vez por nossa amizade (minha, de Caê, de Miche e de Charlotte). Com lágrimas embaçando seus olhinhos já ébrios, a moça encheu sua taça de vinho (dulcíssimo, Miche se refestelaria) e a ergueu, permanecendo nesta posição por mais de dez minutos. Depois foram os registros fotográficos, os recadinhos malcriados para algumas pessoas no Orkut e a visão do dia amanhecendo, glorioso, lá pelas seis horas. A Blackfooterland nunca me pareceu tão divertida. Férias definitivamente encerradas com chave de ouro. (Ok, encarar a privada por mais de cinco vezes seguidas logo depois não foi assim tãããoooooooooo legal. Nada que uma coca light bem gelada não resolva...).

P.S 1.: Germana homenageia candidamente a terra que a acolheu de braços abertos e decora seu banheiro com uma bela toalha estampada por um tigre gigante, daquelas compradas na beira da estrada, multicoloridas.
P.S. 2: O sabonete da Germana pesa um quilo e dificulta terminantemente o acesso às partes.
P.S 3: Entre CDs de Maria Bethânia, Gal e Chico Buarque, Germana ostenta um bom exemplar de Zeca Pagodinho e Páginas da Vida - a trilha. Um luxo musical. (by Cíntia T.)

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