Pensando nisso (e incentivada pelos últimos comentários no blog), pensei em trazer à baila, na lição de hoje, um manual basicão sobre como manter acesa a chama da paixão (HAHAHAHHAHA, sou do tipo que ri das próprias piadinhas, ok?). Sendo assim, mãos à obra!
Cansada daquela rotininha maçante proporcionada pelo maridão (noivo, namorado, rolo e afins)? Já não aguenta mais a cara do bofe estirado em frente à TV, vendo futebol e babando na capa da almofada limpinha?
As outrora vigorosas sessões de sexo foram substituídas por algo mecânico e pré-agendado (quarta-feira, amor, vamos brincar de fazer neném)? Cansada por nunca mais ter recebido elogios, flores, presentinhos inesperados e propostas de viagens-relâmpago a um romântico hotel-fazenda? Filhinha, tá na hora de dar aquela chacoalhada em seu relacionamento.
Reclame. Sim, amiga, ponha a boca no trombone, conte para as amigas, desabafe no seu blog (ahahahahha!), alfinete-o sempre que possível (mas de maneira elegante, não saia do salto). Torça para que a estratégia funcione.
Não funcionou? Ok, temos mais algumas cartas na manga.
Se o querido não toma nenhuma iniciativa, assuma a dianteira e proponha ao gajo tudo aquilo que você tem em mente (ok, talvez não tudo). Porque reclamar é fácil, néam, gata?, mas há quanto tempo você não dá aquela geralzona nas partes pudentas com brazilian wax e arrasa na lingerie novinha? Tem certeza que não está abusando das calçolas da vovó, aquelas em tom bege-espanta-homem? O visú tá em dia? E as finanças? Se estiver tudo azul, leve-o você para jantar. Presenteie-o você mesma, inesperadamente (e aí vale tudo, desde um smartphone até uma cueca no formato de elefantinho, passando pelo anel peniano ou por um livro do Proust). Faça uma massagem “relaxante”. Invista numa dança sensual só para os olhos dele. Assuma as panelas e faça aquela massa que ele tanto gosta.
Tentou tudo isso e não deu em nada? Ops, o caso é difícil (mas não impossível).
Matreiramente (como só as mulheres sabem fazer), faça-o lembrar de quando se conheceram, as primeiras baladinhas juntos, a primeira garrafa de vodka que dividiram, aquela rapidinha marota que teve que ser interrompida porque alguém queria usar o banheiro, estes grandes momentos que os transformaram no casal maravilhoso que são hoje. Apele para o “psicológico”, faça ele ter saudades de seu antigo “eu” (no caso, o “eu” dele). Diga que também tem saudades desta época.
Se depois disso, a coisa não andar, só restam duas alternativas: terapia de casal ou... é melhor arrumar alguém mais animadinho, né? (olha a ameaça...).
Enfim, estou na fase da boca no trombone (deu pra notar?). Já xinguei, briguei, fiz beicinho e afins. Aí o fofo teve o desplante de me convidar pra inauguração de um restaurante mexicano, aqui em Shark city. Detalhe: o convite, inicialmente, havia sido feito POR MIM, há coisa de uma semana. Originalidade é mato.
• dicas absorvidas e adaptadas da melhor revista feminina ever, a Cosmopolitan/Nova (contém quilos e litros de ironia).