28.10.07

O parquinho, o shoyu e os CDs

Eu e marido gostamos de brincar de papai e mamãe (ops!, no bom sentido, neste caso), e sair por aí com Jukinha a tiracolo, de vez em quando. A menina da madrinha faz as nossas alegrias - num período MÁXIMO de dois dias - quando tudo ao redor se assemelha a um comercial de margarina, com muito cor-de-rosa, doces, risadas e site da Barbie. No sábado levamos a pequena para almoçar no shopping, e felizmente sou, euzinha aqui, uma pessoa absolutamente nada popular na cidade. Não conheço ninguém e ninguém me conhece. Assim, pude conduzir habilmente um carrinho de choque, tentando fugir da dupla marido/Ju; e me balangar vertiginosamente no Barco Viking, brinquedo destinado a crianças de menos de 10 anos, provavelmente.
A tarde foi tão corrida, movimentada e quente (vem chegando o verão na abafada Shark city) que, quando fomos jantar, eu e marido, lá pelas nove da noite (sushi), troquei as bolas e, ao invés de entornar o copo de Coca light, o fiz com a xícara de molho shoyu. Só percebi após um GRANDE gole. Grande mesmo. Eu tomei um golaço de shoyu, caramba, e não consigo me perdoar até agora. Nem tinha bebido cachaça. Fiquei tão assustada e desnorteada que não quero mais saber de sushi nas próximas semanas. Raiva.
Em compensação, ainda à tarde, na Americanas, reforçamos nossa discoteca com CDzinhos bár-ba-ros, a citar:
GHV2, da Madonna;
Off the Wall, do Michael Jackson;
Puro Suingue, do Jorge Ben (delícia);
Maria Bethania;
e um combo do Secos & Molhados (luxo).
"Por causa de você bate em meu peito baixinho, quase calado, coração apaixonado por você, menina..."
Eu já disse que AMO Jorge Ben?
Anyway, tudo isso ainda não aplacou de fato minha mágoa por ter bebido o shoyu. Só um pouquinho...

26.10.07

Summer tone

Primeiro foram as lipos. Corta dali, suga daqui, e a barriguinha de pochete simplesmente desaparecia, como num passe de mágica. Aí foi a vez do silicone. Enxerta, aperta, aplica e as mocinhas saem empinadinhas e com novos sutiãs a tiracolo. Veio o botox e sua máscara grega, deixando todo mundo sem nenhuma expressão. O último grito na batalha pela beleza irretocável (???) ficou por conta do esquisitíssimo bronze laranja, obtido após intensíssimas sessões na câmara que dá aquela corzinha da cenoura artificialmente. Vide Xuxa e Donatella Versace. Até programa no adorável E! a "modalidade estética" (???) ganhou, o Sunset Tan, onde milionários descerebrados torram doletas mil para ficarem tostadíssimos como se acabassem de voltar de um mês de férias no Mediterrâneo. Sem protetor solar.
A gente gosta mesmo é de criticar modismos e loucurinhas que levam tantos por aí a apelar para o ridículo em busca de um ideal torto de beleza. Mas é fato que, vez por outra, lançamos mão de artifícios destinados a nos deixar mais atraentes, jovens e saudáveis: a fila para clareamento dental, peitões novos e cinturinha de pilão não pára de crescer.
Eis que um evento de suma importância surge no horizonte. Preocupada, corri atrás do vestidinho ideal. Aí vieram os sapatos, os adereços, os acessórios e a make-up ultra-carregado, que de gloss e rimelzinho a Julia já tá cheia (Julia: 5 anos). Sendo de um vaporosíssimo tecido verde-doirado, a peça escolhida por moi pedia, sem sombra de dúvidas, uma coloração a mais em minha pálida pele encarceirada por um longo inverno. Com escrúpulos suficientes (e sem a menor possibilidade financeira) de apelar para o bronzeamento em câmaras cancerígenas, deixei-me seduzir pelo simpático comercial de um produto que promete a cor do ouro às mais transparentes epidermes.
E a palavra mágica é: Dove Summer Tone, descrita como "uma loção hidratante com agentes bronzeadores". Rá. A Califórnia jamais abrigou tamanha morenice acobreada e brejeira sob seu sol. Em apenas CINCO dias adquiri aquela corzinha só conquistada com muita exposição da figura na areia da praia - e em pleno janeiro, nesta região do mundo. O sucesso foi arrebatador. Já recomendei tantos Doves Summer Tone por aí que merecia, sinceramente, uma cestinha de mimos da Dove (sei lá, não custa tentar).
Agora meu tratamento colorífico iniciou novamente (é que depois de suspender a aplicação, a cor some, snif). Outra festança das boas, em breve. E pra que se expor aos perigosos infravermelhos, não é mesmo?

P.S.: Lado negativo? O creminho milagroso não tem lá um cheirinho muito agradável. Argh.

25.10.07

O hamburguer, a faxina e as Buds

A moça, morenaça belzebu, é convidada a jantar um delicioso hamburguer com molho especial do Nordeste na casa daquela amiga sertaneja cuja residência há tempos não pisava. Ela aceita, decidida, a fim de forrar seu estomagozinho tão maltratado por abobrinhas e chuchus. Esverdeada de fome, a pobrezinha Charlotte C. ainda tem de passar no Angeloni para garantir sua metade nas Buds de um litro que serão consumidas noite adentro (seis dela, seis da anfitriã, pra ficar de bom tamanho e porque hoje é só segunda-feira, não convém abusar).
Exaurida de suas forças e tomada por uma fome abissal e sem precedentes, ela chega na casa da mameluquinha mais amada do Sul pedindo migalhas dormidas do seu pão, raspas e restos que interessam.
No entanto, ao invés de alimentar a enfaimada, G. girl decide abrilhantar sua mansão com uma pequena faxininha-relâmpago. Esfrega dali, alisa de lá, passa Veja multiuso acolá, e Charlotte, the somali girl, contorcendo-se pela cozinha, enquanto fumava um luke strike atrás do outro.
"Fui pra internet. Fiquei lá, navegando. Fumei, fumei, fumei. Roubei um cigarro dela, mentolado, ela nem viu", relata a pobre mártir. "Afinal de contas, eu tenho que ir embora às 22h30", reforçou.
Coisa de meia hora depois, G. continuava no ir e vir dos lençóis (sim, eram 22h00 e a moça insistia em arrumar a cama justamente naquele horário). Charlotte implorava por atenção e comida. Decidiu entrar em ação.
"Falei: Ô, sertanékia, eu vou fritar UM pra mim (hamburguer). Tu vai querer?", questionou a moça. G. girl disse sim. "Era só o que me faltava... me convida e depois me manda pra cozinha? E olha que eu tinha que ir embora às 22h30, trabalho no outro dia, tá pensando o que?", vociferou a paulistana louca da calcinha.
Manekinha, que é gente boa como todo baiano, lembrou, enquanto passava algumas peças de roupa, de deixar a amiga bem à vontade. "Fique à vontade, Carla. Corta um tomatinho...", sugeriu.
"Rodela fina ou grossa?", perguntou Charlotte.
"Grossa", respondeu G.
Tudo pronto, Manékia finalmente desliga o aspirador de pó e vem comer. "Ô, Carla, tu fizesse hamburguer pra mim? Gosto tanto de ti...", disse, sempre muito carinhosa com os seus (apesar do leve traço de ironia da declaração).
Mesa posta, hamburgueres fumegando, Wanderlee até o talo. A mameluquinha solta mais uma: "É tão bom a gente comê, né?".
Aí vieram as Buds e os conversês intermináveis. Claro, tudo dentro dos conformes: Charla deveria sair dali às 22h30. Chegou em casa às 3.

24.10.07

Pessoas-spam

Você percebe o quanto é amada/admirada e idolatrada ou desprezada/odiada e ignorada pelas pessoas com as quais convive ou já conviveu pela quantidade e pela qualidade dos e-mails que estas te enviam.
Sabe aqueles antigos colegas de faculdade e/ou de trabalho, com quem você mantinha uma relação cordial e bem-educada, mas que ao perderem contato ficou sem sentido mantê-los no messenger ou no Orkut, mas que você ainda mantém JUSTAMENTE por educação (sempre bloqueados)? Então.
Dia desses uma amiga recebeu o mesmo e-mail vindo de duas pessoas diferentes, das quais não recebia sinal de vida há quase um ano. Pois bem: os caras-de-pau tiveram a ousadia de bombardear a caixa de mensagens da moça com um daqueles terríveis spams/corrente que fizeram fama e fortuna no início dos anos 2000, com ameaças de maldições e de mortes horripilantes caso você, recebedor, não cumpra com o exigido no final da mensagem, ou seja, enviar para 10, ou 20, ou até 30 contatos de e-mail.
O que acontece é claro como o dia: você não manda spam/corrente para seu namorado (se tiver um), para suas amigas do coração nem para os simpáticos e descolados colegas de trabalho. Você manda spams para os contatinhos do Hotmail que você ou odeia ou despreza. Porque, cá entre nós, ninguém merece uma foto-montagem de um fantasma samara morgan style te ameaçando a vida se você não encaminhá-la.
Mas o que mais me impressiona neste mundo de meu Deus não é o pouco caso que pessoas-spam têm com você, é a possibilidade delas mesmas acreditarem em "maldições virtuais de 2000". Wake up, people, a onda virtual do momento é roubar senhas de banco e transferir dinheiro para contas-laranja. Seringa aidética na poltrona do cinema, boa-noite, cinderela na bebidinha free na boate e, é claro, a garotinha que têm um câncer terminal desde 1996 (ela não morreu ainda?) são tãããão last season...

22.10.07

O bandejão, a língua e o desespero

Quando o sogrão convidou para um almoção de domingo no meio da comunidade, fiz-me de rogada, mas marido garantiu presença dizendo: "Vamos, boba, vai ser bom!", afirmava, convicto.
Fui. Ao chegarmos, pude observar o povão, feliz, enchendo seus pratos em formato monte everest, coisa linda de Deus, comer é vida.
Peguei meu utensílio (plástico, claro) e segui, junto a Caetano, para a mesa do buffet. Enquanto me servia de apetitosas saladas fresquinhas e um purezinho fino de aipim com molho de carne (delícia), Machadinho rumou convicto para o setor de carnes. Estranhei a demora na escolha de seu filé e, em pouco tempo, o alcancei.
Qual não foi minha surpresa ao ver o moço com uma carinha que ia da náusea ao pânico, enquanto olhava para as duas cubas de carne: uma delas com pedaços de aparência rugosa, boiando num molho vermelho: a famigerada língua; a outra, também encharcada de molho, com generosas coxas e sobrecoxas de frango ensopadaço. Pânico na Zona Sul. Sem saber se ria ou o auxiliava, apontei para um cantinho do salão comunitário, onde dois solícitos garçons fatiavam um fabuloso churrasquinho, o que deveria minimizar o impacto popularesco da refeição dominical.
Não foi de grande valia. Como já havia se servido, precipitadamente, de frango, lá ficou marido, com carinha de desespero, olhando o pedação de alguma parte ainda não identificada da galinha, laranja e gordurosa. Medo.
Já pensava eu em blogar as frescurinhas de maridón quando este se aprochega e, discretamente, sopra em meu ouvidinho: "Tô me sentindo no Laio´s".

P.S.: o frango acabou, enfim, sendo devorado, já que eu pus fogo dizendo que é falta de educação deixar comida no prato, até porque Jesus chora, como diria Neidé. A carinha de desconsolo, no entanto, ficou registrada em minha mente, para minha diversão eterna.

19.10.07

Carência cristã

Charlotte estava carente. Sedenta de um abraço, um chêro no cangote, um mimo, um bibelô. Curtindo sua agitadíssima single life, considerou a morena brejeira ser mais fácil ganhar bens materiais do que um abraço de urso, macho, quente e peludo (tempos difíceis em que espécimes masculinas para uma manutenção básica são itens de luxo no mercado).
Zapeando em frente a TV, parou, estática, na programação de seu canal predileto, a TV Universitária, da mesma instituição da qual ela já fez parte. Lá, aos brados, um homem identificado como da "Igreja Adventista" convocava o telespectador a entrar para o clã dos escolhidos. De repente, merchandising. O pastorzinho saca de um CD brilhante e, foco na câmera, informa que o primeiro a telefonar para o número XXX ganharia, na chincha, aquele exemplar único, raríssimo e disputado das "melhores do mundo gospel 2007".
Sebo nas canelas: o sonho de Charlotte se materializava em sua frente! Pois não era ela mesma que, há poucos dias, havia se lamentado com a vizinha mais curvilínea do Dehon quanto à necessidade desesperada de ganhar alguma coisa, qualquer coisa, um abraço, um real, uma passada de mão?
Discou, divertida (há, vou ter o que contar amanhã na escola), já esperando o indefectível sinal de ocupado do telefone. De repente: "Alô, boa tarde! Você é a feliz contemplada de um CD da Igreja Adventista com As Dez Melhores do Forró-Gospel - by DJ Retardado Show!". Três dias depois, o mimo tão sonhado chegou pelo correio. Aleluia, irmãos!

P.S.: Ainda sobre religiosidades e afins, Teteu boy acredita que nossa amiga, a pseudo-jornalista e "poeta das aspas" Z., deverá começar sua matéria sobre a bem-aventurada Albertina da seguinte forma: Amém.

16.10.07

Bienvenue!

Eu orgulhosamente dou hoje as boas-vindas a uma querida nova leitora que, pretendo eu, deve se tornar habitué neste espaçozinho. O post acanhado mas honesto tem toda razão de existir, já que esta nova leitora é nada mais nada menos que minha mamãe, Neidé, a francesa que não deu certo, que ama melancia mais que tudo no mundo, que é viciada em paciência e que sonhava em conhecer Veneza na adolescência. Dona Neide, seja muito bem-vinda ao Imediatas, entre, sente-se e fique a vontade, a casa é sua. Então aproveite e me lava aquela louça da pia, sim?

15.10.07

14.10.07

A chapa, o falecido e o cachorro

Momentos difíceis, aqueles... há coisa de cinco anos (ou mais, ninguém lembra ao certo), monsieur Joseph, patriarca do Clã Rosa, acamado e indisposto como estava, sofreu uma piora em seu estado de saúde e foi levado às pressas para a Clínica Santé (reduto dos ricos e elegantes destas plagas). No corre-corre do atendimento, as enfermeiras, muito solícitas, retiraram cuidadosamente o aparelho ortodôntico de sir Joseph - sua dentadura, ou ponte, como era chamado o artefato, carinhosamente - e a entregaram à filha e primeira-herdeira Andrea Rosa. Levemente nauseada (Déia é dada a frescuras, onde já se viu?), a moça tascou a dentarada na mesinha mais próxima da clínica. Atordoada pelos últimos acontecimentos, acabou esquecendo-a ali.
A história poderia ter terminado deste jeitinho, mas não. Quando se trata do Clã Rosa (ou do Clã Teixeira, whatever) nada é suficiente.
No dia seguinte, atarefada com uma série de compromissos, princesa Déia e Madame, sua eterna companheira (não é, Kátia?) dirigiam-se à agência do CitiBank mais próxima para sacar algumas malas de dinheiro quando ambas foram interpeladas por uma jovem senhôura. "Moça, não é você que tá com o pai mal, doente no hospital? Então, o meu também tá lá, e ontem eu te vi lá perto da UTI. Você esqueceu a dentadura dele". Não bastassem as lágrimas em profusão de Déia ao lembrar do incidente, a moça ainda põe a mão em sua própria bolsa e retira dali, sã e salva, uma rosada dentadurinha cheia de dentinhos (ou aparelho ortodôntico, como queiram), que era lavada diariamente com o bom e velho escovão do tanque. O mimo foi direto para a valise importada de Madame Louise.
Infelizmente a boa ação não foi necessária. Monsieur Joseph não resistiu e acabou falecendo, ao longo daqueles dias difíceis. Ao se tomarem as providências quanto ao traje fúnebre que seria posto no bom homem, Madame e Andrea lembraram-se, tardiamente, da tal dentadura, que jazia, murchinha, sobre a mesa da cozinha. Ao interpelarem o jovem da capela mortuária, foram tranqüilizadas: a boca do falecido não penderia, murcha, sem a chapa, na hora do velório. No lugar do adereço, colocaria-se muito algodão dentro da boca, para dar um up nas belas feições de Joseph.
Ao retornarem, ambas, para Mansão Rosa, em busca de mais alguns detalhes, surpreenderam-se com o bom e velho Chico, que Deus e São Francisco de Assis o tenham no céu. Chico, velho de guerra, havia subido à mesa da mansão (hábito do pobre cachorrinho) e, numa forma de homenagear seu querido dono Zé, exibia entre os próprios dentes caninos a dentatura do morto, espécie de sátira bizarra. Para tirar a chapa da boca foi um trabalho. O aparelho foi devidamente enterrado por Madame no quintal, para tristeza de Chico.

10.10.07

A notícia mais irrelevante do ano (sério)

Longe de mim querer aderir à linha de blogs como os excelentes Te Dou Um Dado?, Shoe me e Papel Pop, que divertem gongando celebrities e pseudo-celebrities brazucas e internacionais, entretenimento dos bons para DEPOIS do trabalho (deixo claro). Mas não pude resistir aos apelos de notinha enviada pelo amigo Matheus Leão Lobo Madeira. Sério, se não existisse um vídeo provando (ao qual não assisti, deixo claro), seria difícil acreditar que bizarrices assim acontecem, a torto e a direito, e passam incólumes na "carreira" destas criaturas.
Deu no Babado (trechos em parênteses são meus):

Siri canta "Tô nem aí" para Alemão e repórter do TV Fama (ai, ninguém mais merece Sirisleine e Germany boy, fala sério. Nem a Germana agüenta mais).

Íris Stefanelli, apresentadora do TV Fama, da Rede TV!, tirou sarro - no ar - do affair entre uma repórter do programa e seu ex-namorado, Diego Alemão. Siri cantou o hit "Tô Nem Aí" aos risos, após uma piadinha combinada com Nelson Rubens (até ANTES da piadinha COMBINADA, eu poderia sorrir discretamente com a sacanagenzinha da bruaca, mas...):
- Bruno de Lucca, você foi visto! Estava dando carona para a repórter do TV Fama, Tatiana Welikson, e Diego Alemão. O que estava tocando no rádio? (disse Nelson Rubens)
- Tô nem aí, tô nem aí, completou a ex-BBB. (!)


(e agora, a MELHOR síntese de planos-para-o-futuro/ quero-ser-apresentadora-e-atriz de todos os tempos EVER):

Tatiana passou a noite de sexta-feira com o moço e teria dito aos amigos que ele é "insaciável" e que agora ela quer posar nua.
Fim

Tá. O que o fato dele ser insaciável TEM A VER com o fato de ela querer POSAR PELADA? O ex-BBB tem o pinto de ouro (como diria Madame), o fabuloso dom de deixar a mulher mais gostosa e atraente depois de comida, ao ponto de ela TER, obrigatoriamente, que mostrar a xavasquinha melada pra todo mundo? Se nos basearmos na Iris, NOT!

7.10.07

Piratas do Caribe

Tropa de elite, osso duro de roer, pega um, pega geral, também vai pegar você!

* Valeu, Diogo!

4.10.07

Heartbreaker

Uma série de imagens sacras dão um ar dramático à gruta construída no local da morte da menina santa. Nossa Senhora de Aparecida, Santo Antônio e o meu mais novo amigo, São Miguel Arcanjo, perfilam-se rentes às paredes da pequena edificação.
Uma das imagens, de uma mulher sustentando um carneirinho em um braço e uma planta no outro, cujo nome ainda não descobri, exibe um pequeno papelzinho bem dobrado em seu colo. Certamente um pedido de graças, bastante comum em igrejas e santuários religiosos.
Vou lá e o desdobro, assim como fiz com os da Albertina. Pedi permissão aos santinhos, não há pecado, ora bolas. Até porque compartilhei daquelas dores e daqueles desejos pendentes (saúde, emprego com carteira assinada, uma vida sem vícios).
O bilhetinho no colo da santa sem nome (conte a história da menina, Germana!) é um pouco diferente. Em letra tremida, insegura, com erros básicos de português, a mensagem passa a dor de um coração partido. "Santinha, faça com que o Valdemar me telefone ou me procure, para conversarmos". Ô, dó...

Upgrade: Movida por uma curiosidade incessante quanto à vida dos santos e santos, fui pesquisar mais a respeito da santa com o cordeiro e a planta. É Santa Inês, bela, poderosa e casta. Vamos à história?


Santa Inês, tambem conhecida com Santa Agnes, foi uma virgem e martir do século III. Veio de uma família nobre e rica e a medida que crescia se tornava uma linda donzela de sedutora beleza. Seus cabelos vermelhos e longos ascendia os desejos dos jovens romanos. Mas ela havia prometido castidade perpétua e sofreu várias tentativas de violações, sempre orando a Jesus para protege-la. Assim, o primeiro homem que a quis violar foi cegado por um raio de luz. Santa Inês o perdoou e ele pode ver de novo.

Foi então denunciada como sendo cristã. Prenderam-na e a torturam para que ela oferecesse sacrifícios aos deuses romanos. Como ela se recusava, levaram-na a um bordel, mas o homem que tentou violenta-la foi morto por um raio de luz.

Foi então acesa uma fogueira para ela ser queimada. Quando colocada na pira, ela orou e o fogo milagrosamente se extingüiu. Colocada para ser desmembrada por cavalos, seus punhos eram muito pequeninos e não havia grilhões de ferros para ela. Tentaram amarrá-la com correntes, mas as correntes escorregaram em seu corpo, e as que ficavam simplesmente arrebentavam.

Finalmente foi decapitada com a espada.

Vários milagres foram creditados a sua intercessão e sua fama se espalhou rapidamente. Agnes significa casta, em grego, e em latim, ovelha. Talvez por isto na arte litúrgica da Igreja ela é representada sempre segurando uma ovelha.


Atenção, single girls ----> Segundo a tradição, Santa Inês ajuda a encontrar um noivo para um feliz casamento. É padroeira da pureza e da castidade e é invocada na proteção da castidade. Sua festa é celebrada em 21 de janeiro.


E olha só que bonitinha:


Virei devota.

Malvados again

Eu já disse o quanto este cara é genial? Não? André Dahmer rules!


2.10.07

Pixote

"There´s no place like home", já dizia a fashion icon Dorothy, de The Wizard of Oz. Em casa podemos tudo, andar descalços e/ou sem camisa (mulheres inclusive). Podemos usar o banheiro de porta aberta, passar uma manhã inteira de pijamas, ver TV com o rosto ensebado de creme hidratante (desde que o marido não vomite), usar havaianas e calça jeans sem passar vexame. Nossa casa é nosso reino, onde nos sentimos mais a vontade, livres e libertos para aprontarmos quaisquer peripécias entre nossas quatro paredes. Só lá falamos mais alto, cutucamos o nariz e coçamos partes pudentas sem constrangimentos. Só em casa cantamos no chuveiro e fazemos montações malucas usando peças de roupa exóticas escondidas no armário.
E, claaaaro, dentro de sua casa, cada louco tem sua mania. Micheline, por exemplo, em casa vive de câmera fotográfica em punho atrás do filhote Theo, isso quando sai da internet.

Germana tranca as portas, e cinco minutos depois volta para conferir se trancou as portas, e cinco minutos depois volta para conferir se trancou mesmo as portas. Aí bebe vinho e vai pra net.

Denize (já descrita no blog) cuida de afazeres domésticos enquanto domina o mundo.

Andréa NUNCA pára em casa.

Neide também não.

E Charlotte, ah, Charlotte... o hábito secreto de Charlotte não poderia ser menos excêntrico do que o de todas as outras pessoas. Enquanto cozinha abobrinhas e tomates, lava roupas e passa aspirador do carpete, Charlotte não se desfaz de sua fiel companheira. Ela, a meia-calça cortada que faz as vezes de touca protetora dos fios alisados da brunette belzebu. Assim, uma vibe meio pixote, manja? Vez em quando, os vizinhos Cíntia e Caetano conseguem vislumbrar um naco de Chagas passando pela janela, apressada. De cabelos devidamente escondidos na touca-meia. Fina. E nós merecemos esta visão privilegiada, certamente. Daiquiri no Santo Graal or something.