9.3.08

Piaf

Assisti na última semana a Piaf, belíssimo filme que deu o Oscar de melhor atriz à jovem Marion Cotillard, que interpreta a megadiva Édith Piaf, retratada em frente e verso na produção. Talvez fosse a TMP, que me pegou de surpresa, ou talvez o filme emocione, de fato (o que acho bastante possível), mas foram baldes de lágrimas derramadas pela dramática vida desta artística única (cujo CD já é um dos itens mais desejados para meu aniversário, fica aí a dica).
Fui traçando alguns comentários tosquinhos, para postar no blog, mas tive que afastar o bloquinho do meu alcance, que já estava todo empapado, tamanho o chororô.
A personagem ditou meu look de inverno: cabelos escuros e boca vermelhíssima. Só não vai rolar aquela sobrança da espessura de um fio de cabelo, credo-em-cruz, até a Marlene Dietrich que aparece no filme, para mim até então a persona com as sobranças mais finas da face da Terra, perde pra Piaf. E feio.
E aqueles vestidos todos, lindos, lindos! Amo vestidos. E o que é a maquiagem dos sets de filmagem, em produções hollywoodianas, não é mesmo? A atriz (não a toa, premiada) foi da adolescência à maturidade e de maneira extremamente convincente. E o amor da vida dela, coisa linda de Deus? Um boxier (como diria Piaf, fazendo muuuuito biquinho) grande, bruto, macho. Hum...
E que raio de carne se come em Paris? Em minha breve estadia na Cidade Luz (né, Luc?), vou ficar só no croissant e nos queijinhos, pra não correr o risco de comer cavalo. Blargh.
Resenha meia-boca, mas de coração. Espero que a sugestão agrade.


E falando em moda, assunto corriqueiro por estas plagas, vamos comentar então os modismos da simpaticíssima Terra de Anita, adotadíssima pela querida Taís S. (que anda sumida, aliás). As meninas de LG ainda não abriram mão das calças ultra-mega-skinnies, afuniladas do quadril ao tornozelo, e saintropúbis: cofrinhos foram alçados à categoria de "tem que mostrar". Por mais que os figurões da moda insistam no cinturão alto, a garotadinha jamais vai abrir mão da "sensualidade" e do piercing à mostra. Aliás, devo observar que, na minha modestíssima opinião, PIERCING É O Ó! Ridículo, datado, brega, coisa de 15 anos atrás. E tenho dito.
As meninas também usam e abusam das batinhas das irmãs mais novas. Sério: são blusinhas bonitinhas, de babadinhos, mas bem pequenininhas, para, claaaaaro, deixar o umbiguinho aparecendo.
Brincões enooooormes (felizmente, aos pares). E, para minha alegria, saltos decentes. Noto uma redução significativa das mega-plataformas de madeira, tipo priscila, the drag-queen.


E após uma emocionante primeira semana de volta ao batente (né, duas?), espero retomar com ânimos redobrados aos posts eletrizantes do Imediatas. E espero também a visita de todos vocês, com os devidos comentários, sejam de Tubarão, da metrópole Recife, ou da megalópole Sampa. Estamos entendidos.

3 comentários:

Fê Resende disse...

piercing hoje soa muito como carla perez no começo do tchan, né? =)

Anônimo disse...

Sim, é Recife, Sampa e a terra da Malwee, Lilica Ripilica, Chocoleite, nada? Bah, me esqueceu né miga. Ha, depois que li o que escrevi, tõ curiosa em ver o filme. bjos mil.

Anônimo disse...

Assisti o filme quando ainda estava passando no cinema e concordo em número, gênero e grau com todos os seus comentários. Aliás não só do filme, como de todo o resto!!!
Bjs, saudades...