Olá, garota! E aí, curtindo um pouquinho desta loucura toda?
Quem está bem normal da cabeça aí levanta a mão. Então, um dia desses fui espairecer
um pouco de tudo isso e vi um post no canal Hooponopono no Instagram que me
chamou a atenção. Falava dessa coisa louca da nossa sociedade de colocar ordem
e idade em tudo, de ter combinado (sem o nosso consentimento) que
encontraríamos nossos caminhos profissionais e amorosos aos vinte. (justamente
aos vinte, quando ainda nada faz sentido em nossa mente!).
Daí fica a pergunta: por que não descobrir seu caminho
apenas aos 30, seu amor aos 40, seu propósito aos 50? Por que um rolo
compressor passa em cima das expectativas de cada uma de nós?
Você já viu o
filme “Os homens são de Marte...e é pra lá que eu vou”. É engraçadinho, né? E
também muito desesperador. Quem já passou por isso entende bem a angústia da
personagem vivida por Mônica Martelli.
E sabe o que essa pressa gera? Casamentos nascidos fadados ao
fracasso simplesmente pelo fato do relacionamento não ter tido o tempo
suficiente de ter amadurecido. O anseio é cumprir o protocolo casamento antes
dos 30+ filho. E depois? Bem, o que vem depois é uma vida de vitrine à base de
muita sertralina e sorriso no rosto: missão dada, missão cumprida.
Mas isso também vale para para a profissão. E daí se
percebermos que nossa primeira escolha não foi a mais acertada. E daí demorar para
perceber outro caminho. E daí recomeçar?
Eu tento buscar uma outra profissão mas não sei bem ainda o que é. Mentira, sei
sim. O que dá é um medo absurdo de começar do zero. Na verdade o que eu vejo é
muitas mulheres buscando um novo caminho para recomeçar. E o caminho é este
mesmo: se dar a este direito. Sempre é hora, sempre é tempo.
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