17.1.09

BBB e novelas wannabe Hollywood

Mesmo alimentando certa curiosidade, ainda não me dei ao trabalho de assistir algum capítulo (sim, capítulo, tipo novela, haja vista que o programa deve ter até roteiro pormenorizado) do BBB. Nada radicalmente contra o reality, mas cheguei ao meu limite com aquele "amor" ensebado, nauseabundo, absurdamente fake e exaustivamente explorado pela mídia entre Alemão e Siri. O jantar rebelava-se em meu estômago e ameaçava sair por onde havia entrado com uma simples troca de carícias entre o paulista marrento e a caipira oxigenada.

Tanto mal me fez que não tive condições psicológicas de acompanhar a edição seguinte, de onde, como pude constatar, nenhuma pseudo-celebridade conseguiu alcançar mais do que míseros 10 minutinhos de fama, e se. Quem ganhou, fui informada, foi um emo muito do fuleiro sem o menor carisma - este é um país que sabe como ninguém eleger seus representantes...

No novo BBB diverte-me a idéia de dois velhotes dividindo espaço com bombas hormonais ambulantes, mas é tudo o que sei do programa, até então. Certamente vou seguir o conselho da amiga Charlotte e acompanhar, ainda que en passant, a odisséia dos famintos por reconhecimento e admiração - Grasi Massafera deve ser a mulher mais invejada do Brasil. E se calhar de acompanhar situações divertidas, estas serão devidamente postadas e comentadas neste espacinho cor-de-rosa. Vamos ver se vai valer a pena...



Plus A Favorita - E o engodo das oito que tem a incrível capacidade de parar um país finalmente chegou ao fim - e mais uma vez escapei incólume das garras de outra novela global. A Favorita bateu recordes de audiência com, mais uma vez, um elenco canastrão, uma trama absurda e cada vez mais parecida com suas irmãs mexicanas. Bebericando um dry-martini no nosso point de estimação, Youngest Child, pude acompanhar, num misto de fascínio e horror, o último capítulo do folhetim mais badalado da Vênus Platinada e, concomitantemente, a reação e os comentários de seus fiéis discípulos seguidores. "Ah, eu sabia que ciclana iria ficar com beltrano". Infelizmente não consegui decorar os nomes dos personagens.

O que me arrancou algumas risadas marotas (que tiveram que ser abafadas, dada a cara de reprovação das pessoas ao meu redor) foi o final feliz da atriz Claudia Raia com seu partner novelesco (hahahahha, a gay couple...). Na cara dura, o autor simplesmente "inspirou-se" no bestseller (e agora filme) Marley e Eu e encaixou um cão labrador na vida do casal. Pa-té-ti-co.

Mas o mais engraçado foi flagrar meus amiguinhos chegarem apressados ao bar, depois da novela. Todos eles com os olhinhos levemente inchados... Novelas são o ópio do povo.

Um comentário:

Maite Lemos disse...

Graças a Deus!
Encontrei alguém q naum viu essa m... dessa novela.
É o que eu tenho dito desde o começo. Se for pra ver novela mexicana ( q eu até já passei por uma fase de ver bastante), então q sejam as originais.
Aquelas duas pilantras não conseguiram me convencer e, além do mais, me recusar a despedir tempo com qualquer coisa que envolva o tal do Murilo Benício. Eta carinha idiota.
bjnho