11.9.07

Seis anos

O assunto que rege a maioria dos blogs, hoje, é, sem sombra de dúvida, o ataque terrorista de 11 de setembro, nos EUA. O aniversário de seis anos do pior pesadelo americano quase ofuscou o papelão de Britney Spears no VMA, que ainda rende comentários dos mais diversos (Free, Britney!). Sou do Sul do país e, naquela fatídica época estava morando em Pernambuco, para onde havia ido a trabalho, malas e cuia. Ao sair para o almoço, passei por um dos quiosques do gigantesco Shopping Recife e reparei numa multidãozinha de tamanho considerável, embasbacada, olhos grudadinhos numa TV de tela grande, sem som. Não conseguia entender direito aquele aviãozinho que "sumia" por trás do portentoso WTC.
Aí começaram as especulações, os comentários e as teorias conspiratórias mais absurdas do mundo (absurdas agora, naquele momento a força das imagens e o medo estampado na cara dos jornalistas da Platinada me faziam acreditar em tudo). Alguém lançou que haviam acabado de derrubar a Estátua da Liberdade, símbolo-mor da Terra das Oportunidades. Um outro garantia que um avião teria despencado sobre a Disney, exterminando milhares de vidas infantis. Ninguém percebia que no momento dos ataques os EUA haviam acabado de acordar _ e a Disney, assim como o World Trade Center, acabara de abrir as portas. Falava-se em 100 mil mortos, um pesadelo.
Liguei pra minha mãe, em pânico. Me sentia sozinha, desamparada, e se fosse para morrer em uma grande guerra nuclear, queria era estar ao lado dos meus. Desejei ardentemente voltar para casa. Mas não arriscaria tomar um avião. Não naquele momento...

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