6.8.07

A finura e o cachorro

Tive a honra de receber em meus aposentos, neste fim de semana, Madame Louise e sua fratella Neide, ocasião na qual foi servido farto café típico da colônia, com os quitutes trazidos pelas duas generosas senhoras: roscas de polvilho, broas de milho, pães caseiros, nata, schimiers e apfelstrudel, além dos frios saborosos feitos pela cozinheira de madame, alemoa de orige: salames e queijos variados.

Enquanto sentávamos para degustar tantas iguarias, conversávamos amenidades, num clima agradável de confraternização. Madame comunicou que muito em breve sua filha Déia irá adquirir um finura de última geração para Rafa, A Cadela. "Não tem mais porquê comprar um trambolho daqueles. O finura vale muito mais a pena", garantiu Madame, incentivando a própria irmã a investir no artefato - finura é o nome da nova versão do computador iMac, com tela de LCD, desenvolvido pela Apple. Madame, como sempre, está antenada com tudo o que há de moderno no universo tecnológico.

Enquanto roía um biscoitinho de polvilho, delicadamente, Madame também relatou as últimas de seu serviçal mais que eficiente, Hominho. "Outro dia apareceu lá, pedindo coisa. Perguntou se tinha cafezinho, um servicinho pra fazer, aí disse que tinha pego uma mulher. O problema é que a mulher tinha um cachorro, achado na rua. E não largava do cachorro. A mulher gostava tanto do cachorro que até dormia com ele na cama. Hominho disse que o cheiro na casa inteira da mulher era putrefato. Catinga! Aí ele disse: ou ele ou eu. A mulher não teve dúvidas. Dispensou o hominho, na hora".

Um comentário:

Anônimo disse...

Essa é a mais nova da madame hein...Finura...eu mereço!
Agora, só quem conhece a família de Madame Louise é que pode entender bem essas histórias. Fala sério...!
Eu particularmente já quase faço parte da tal família...ou pelo menos acho que faço, aí rolo de rir...
bjos,
De.