1.4.07

Combo session movie

E com este calor das profundezas do mais sórdido inferno, a solução foi nos internarmos em uma refrigeradíssima salinha de cinema - o do shoppingzinho, deixo claro, que defendo com unhas e dentes. No shoppingzinho a entrada custa meros R$ 6 (com descontos-surpresa eventuais), a pipoquinha é R$ 3 e as poltronas são poltronas, e não cadeiras de assento mal-recheado. Mesmo assim, surpreendi-me com míseros cinco (ou dez, no máximo) expectadores para o tão badalado 300, que conta com a significativa (mas nem tanto) participação do brasileiro Rodrigo Santoro, como um gayzérrimo e muito glamouroso Xerxes, coberto de ouro dos pés a cabeça, de unhas longas e kajal abundante. 300 é pura adrenalina, ação do início ao fim, belos espécimes masculinos semi-nus gladiando ferozmente, uma fotografia de dar água na boca, um jogo de luzes e cores fantástico, e até tiradas bem sarcásticas vindas do próprio Leônidas, o protagonista, Rei de Esparta. "Poderia aceitar suas condições e me ajoelhar aos seus pés, Xerxes, mas de tanto matar seus soldados acabei ganhando uma cãibra no joelho que me impede o movimento...", debochou, enfrentando Santoro de peito aberto (literalmente). Um luxo de filme, e agora só me falta acompanhar a história do Frank Müller no papel. Me aguardem (hahahaha)...
Fim do filme, fomos jantar e Machado boy insistiu para uma sessãozinha dupla hard-core, com O Motoqueiro Fantasma (de acordo com Caê, herói até então esquecido da Marvel, e um "dos mais legais", disse o garoto). O Motoqueiro em questão é o Nicholas Cage e o filme tem o seu Q de Van Helsing com pitadas de Evil Knievel. Divertido. Principalmente para rockers que não dispensam cenas de esqueletos flamejantes motorizados empunhando chicotes de corrente. Uhu! (by Cíntia T.)

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