30.11.06

Caos no aeroporto

Há mais ou menos um ano perdemos uma noite inteira de sono - eu e minha turminha de redação - porque uma colega havia se perdido irremediavelmente pelas ruas são-paulinas, e no mau sentido. A garota foi viajar para sua terra natal, Pernambuco, e se meteu numa roubada mestra. A história nos diverte - e muito - até hoje. O drama é que a mesma menina vai tomar um airplane novamente, com este caos nos aeroportos, e se mandar pra São João da Coroa Grande again. Salve-se quem puder... O texto abaixo é da amiga Micheline Z, em momento de inspiração madrugueira.

"(...) lá vai minha versão (a verdadeira) sobre o fato do aeroporto: Quase uma da manhã, eu na internet falando no msn com o meu ex (na época atual) namorado. Eis que de repente toca meu celular... Olho no bina, uma ligação de SP. Levando-se em conta que o único paulista que eu conhecia a ponto de me ligar era o namorado, e este estava falando comigo no msn, não imaginei quem pudesse ser.
Atendo: ligação a cobrar. Ai, meu Deus. Mais pânico ainda. Depois de passada a musiquinha e a gravação, surge a voz de minha amiga retirante Germana do outro lado da linha. E pra piorar, em prantos. Aí digo: "Pelo amor de Deus, Manékia, o que foi????". Ela, em prantos (a mulher descolada estava em prantos compulsivos sim!!!), vem contando a história que estava, aquela hora da manhã, perdida em pleno aeroporto de São Paulo, sem dinheiro, sem crédito no celular, com o cartão de crédito sem funcionar e sem passagem para seu querido Nordeste!
É, minha gente, a mulher descolada e viajada foi viajar sem dinheiro no bolso... aliás, ela tinha sim: R$ 10!!! Que não foram suficientes nem para pagar o lanche no aeroporto de Florianópolis. Ou seja, em SP ela estava sem um realzinho sequer. Isso que é mulher descolada! Bom, voltando ao meu dilema... Ela me contou toda a história relatada em seu blog (www.casa-minha.blogspot.com), e lá foi a loira aqui tentar resolver a vida de minha amiga retirante. Mobilizei a cidade toda e até meu querido namorado, via internet, que a essa altura estava quase indo para São Paulo (ele morava no interior) auxiliar a coitada perdida, quase como no filme Terminal.
Ligo primeiro para Caetano e Cíntia. Precisava deixar a dupla a par do desespero de Manékia... Tbem não sabia o que fazer, afinal, como ajudar alguém, à 1h da manhã, a mil quilômetros de distância? Ligo para a casa de F. (o chefe), pedindo auxílio. Ele me diz que era pra dizer pra Germana se acalmar, que a empresa aérea não poderia deixá-la na mão. Pediu que ela pegasse um táxi e fosse ao hotel mais próximo esperar amanhecer para, que então nosso querido menino do Financeiro depositasse alguma quantia para ela ou agilizasse qualquer coisa. Que táxi???? Ela lá tinha dinheiro pra isso??? F. me sugeriu então para que ligasse para o outro chefe, T., que era mais "entendido" de viagens aéreas. Lá fui eu, mais de 1h da manhã, ligar pra casa de T.
Já liguei me desculpando pelo "adiantado da hora" e explicando que era por uma boa e necessária causa. Auxiliar a retirante, que a esta hora já estávamos todos certos de que deveria ter ido era viajar de pau-de-arara e não de avião, inferno. Depois de mobilizado meio mundo em busca de uma solução para Manékia, T. diz que é para ela ir até o balcão da Infraero, que lá iriam resolver o problema. Claro que nesse meio tempo recebi mais umas 317 ligações dela ainda em pânico. Dadas as devidas explicações para a "descolada" Germana, peço a ela que, assim que fosse resolvido o problema, me retornasse contando o desfecho da situação.
Isso já beirava às 2h da manhã. A cidade catarinense inteira mobilizada e até a longínqua São Carlos, terra do meu querido namorado à época, também, em prol da nordestina perdida em SP. Ficamos todos à espera do telefonema final, com a "conclusão do processo". Que telefonema??? Nada. Dias de silêncio total. As conclusões para o fim da "descolada" Germana foram inúmeras. Sim, porque no dia seguinte todo o jornal estava também mobilizado. "Está morando no aeroporto". "Foi seqüestrada". "Assassinada". "Conseguiu um jegue emprestado e está seguindo viagem em seu lombo".
Enfim... o silêncio perdurou por dias e dias. Recados para ela no orkut... nada de respostas. Celular sempre desligado. Pronto. Morreu mesmo! Dias mais tarde, um mísero recadinho no nosso orkut: "gente, cheguei, está tudo bem agora, muitas outras coisas aconteceram. Depois eu conto". Só isso. Dias de angústia de toda a população de TB (ou pelo menos de toda a população do jornal) e enfim um recadinho infame.
Agora ela vai se aventurar de novo em mais uma viagem e ainda reclama que estamos dando mil recomendações!!! E ainda vai viajar em plena crise aérea!!! Ai, meu Deus!!! Desliguem os celulares, Manékia vai pro Recife novamente... e com escalas!!!" (by Micheline Z.)

4 comentários:

Um dedo de prosa disse...

É São José da Coroa Grande, Cintékia!!!!!! risossssss

Um dedo de prosa disse...

É São José da Coroa Grande, Cintékia!!!!!! risossssss

Anônimo disse...

Eu não acredito que no acabei de ler. Risos. Alguém me explica como ela conseguiu sair dessa ??? Tô curiosa !!!

Anônimo disse...

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