O evento, enlace matrimonial de Tatá e Meme, contou com requinte, pompa e circunstância, e também com as presenças sofiscitadas de Madame Louise; sua irmã, Neide; Crebinho, o anti-casório, e o mais novo promove-bafão da city, o pé de valsa Caê boy.
De início, o padre, algo entre Marcelo Rossi e Silvio "quem quer dinheiroooooo?" Santos, resolve apelar para a provocação. "Boa noiteeeee!". Ao ser respondido com certa contenção de ânimos, ele repete: "Boa noiteeeeeeeeeeeeeeeeee!!!!!!!!!". Nada. Aí arremata: "Quem não disser boa-noite bem forte não vai ganhar churrascooooo!". Para desespero de Crebinho, que soltou um "BOA NOITEEEEEEEEEEEEE!!!", gritado a plenos pulmões. Muito faminto. Para desespero de dona Carol, totalmente vexada.
Aí chegou a vez de euzinha aqui pagar o pato por ter casado com um infiel ateu. Já estava contendo mini-risadinhas explosivas porque quando o padre solicitava o sinal da cruz, Caê boy, que sequer foi batizado, ornava-se com um gesto semelhante ao número oito, em seu peito. Só para fingir que participa. Chegou, então, o momento de rezarmos a oração que o Senhor nos ensinou. E quem disse que marido sabe o que é isto? Postou as mãozinhas, beatificamente, um fofo, totalmente constrangido, e DUBLOU o Padre-Nosso, cheio de bossa, Sim, ele dublou. Ficou mexendo a boquinha marota como se estivesse rezando, praticamente um participante de show de calouros "interpretando" qualquer coisa da Celine Dion.
Não bastasse, contávamos com a presença do casal mais fotógrafo do momento, Big T. e Germana girl. Os dois decidiram assumir de vez o romance e desfilavam, lado a lado, muito profissionais, clicando tudo o que aparecia pela frente. Tudo bem que, em certo momento, longe dos olhares zelosos de T., Manékia recebeu bela encoxada do terceiro integrante da equipe, provocando gritos histéricos em Crébinho e Caê.
Por fim, a tão esperada hora do bailinho. Quando soaram os primeiros acordes de "tô numa boa, tõ aqui de novo, daqui não saio, daqui não me movo, tenho certeza, esse é o meu lugar, ahah, ahah..." (Falamansa, hit number 3 de casamentos sulinos), o inusitado acontece: Caê menino, rock´n´roll all night and party everyday, levanta-se num rompante, me agarra pela cinturinha de pilão e, juntos, como Fred e Ginger, bailamos graciosamente por toda a pista (desnecessário relatar os pisoteamentos de pés no meio do caminho). Mágoa de Carlinhos de Jesus.
Top 5 da grande festa:
5 - Rafa, a Cadela, deu um chega-prá-lá na menina que acompanhava seu daminho, para então dançar, ela mesma, com ele, solamente;
4 - Neide, arriscando algumas acrobacias na pista, da vanera ao forró pé de serra. Cena, aliás, jamais vista ao longo dos meus vividos 29 anos;
3 - Crébinho, gemendo a cada "avanço" da cerimônia de casamento. Após o "sim", o lamento. "Ah, agora não tem mais jeito mesmo", suspirou;
2 - Família inteira empurrando Carol, a Risoto, para que esta agarrasse o buquê com unhas e dentes. "Joga na cara dela, Talita", sugeriu Edinho.
1 - Madame Louise, que ficou furiosa com Caetano quando soube que este havia feito um "forrinho", antes da festa. " Mas tu não comeu muito, né?", perguntou, preocupada. Crébinho acrescentou que faria fundação, alicerce, forro e paredes só na hora dos comes e bebes da festa. Muito fino e elegante.
3 comentários:
Como tu não me contou ontem essa história de cae pé-de-valsa????? hahahahahahahhah
É... Isso me faz ver que eu, definitivamente, sou a pessoa menos afeita a dança no mundo. E isolado.
Mas o Pai Nosso eu sei, quer ver?
Aliás, oração é uma coisa que não se aprende. As pessoas só sabem aquelas que já nascem sabendo. Na maioria dos casos, Pai Nosso e Ave Maria.
Nem morar anos com uma avó xiito-católica me fez aprender as alternativas, como uma do Santo Anjo e afins. Só sei as que nasci sabendo.
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