6.5.07

Happy birthday to me

4 de maio de 2007, 9 da manhã. O dia não havia começado bem para nossa pequena heroína aniversariante (eu). 29 anos, pertinho, pertinho, bem ali, das mulheres de Balzac, pelas quais sempre tive uma relação de respeito e ternura - nunca de identificação. Mulheres de 30, ou pior, antes disso mesmo, já são absolutamente auto-suficientes, ganham bem, vestem-se bem, têm filhos. Argh. Filhos. Palavrinha maldita e assustadora. Lembrei disso tudo quando o telefone toca (estou começando a odiar crianças, argh). Era Machado boy, o fofo. "Feliz aniversário!". AAAAARGH! Ódio. Mais tarde, fui ao apartamento esperar pelas malditas Casas Bahia Não compre lá, caro leitor. Elas nunca entregam no prazo. E quando entregam, têm a petulância de dizer que o montador só vai aparecer daqui a uma semana, vê se pode. Só às 11 da matina o sujeitinho que se diz meu namorido lembrou-se de me convidar para o almoço. Um não categórico e uma crise de nervos seguidos e entremeados de palavrões foi muito pouco para o atrevimento. Já em lágrimas, recebo mensagem de minha (fada) madrinha. Xororô completíssimo, arf, até fiquei sem ar. Desci para almoçar sozinha, muito digna e dramática, óculos escuros disfarçando os olhinhos meio inchados, crise de 29, crise de 29! Encontro-me com Germana T., a nordestina casamenteira, e Charlotte C., a garota-papelão. Feijão, arroz e bife. Uma cerveja pra arrematar. A tristeza já tava lá na esquina. À tarde, Madame Louise e Neide, tia e mãe amadas, acompanharam-se ao apartamento. Saíram para ver persianas e, na volta, foi um mini-escândalo no interfone. Quando desci para socorrê-las, ambas, uma garota me esperava, bouquet de rosas vermelhas na mão. Afff, este Caetano boy ainda me infarta.
Pra encerrar, mais cervejas no bom e velho Laio de guerra. A noite passava despretenciosa e calma, ao lado, mais uma vez, de Charlotte C. e G. girl, bebericando enquanto esperávamos Caê. De repente, meu garçon-comandante-camarada preferido de todos os tempos ever aparece, ao lado de Angela, a dona Laia, e do sobrinho Farinha, com docinhos, um mini-bolinho (na verdade uma torta fria) e VELAS LUMINOSAS!!! Nunca gostei tanto assim de um parabéns a você - considerando que simplesmente não suporto a música hit number one em aniversários. Simplesmente inesquecível. É bom saber que temos amigos assim, de verdade. Snif. (by Cíntia T.)

Um comentário:

Unknown disse...

Oi querida,
Adorei saber da sua festinha. Linda mesmo. Só verdadeiros amigos sabem como deixar a gente feliz de verdade.
Saudades de vc!
John
P.S.: A história da Carla é verdade mesmo!?!?!?!? (michei na calça, hahahah)