De repente, batem à porta. Dona G., hoje uma linda e jovem mamãe, chegava na companhia de dois desconhecidos, abraçados a uma garrafa do importadíssimo "Sanguê du Boá" e de uma colorida e apetitosa embalagem de Doritos "sabor pizza", que, evidentemente, tornou-se nossa janta da noite (universitários não têm lá grandes preocupações com índices nutricionais). Naquele momento entravam em nossas já animadas vidinhas Giu e Clarissa.
Apresentações feitas, decidimos abrir o vinho, que foi delicadamente apreciado em nossas taças de cristal da marca Vigor (ou Parmalat, se não me falha a memória). Como éramos seis - destes, cinco mulheres afogueadíssimas e loucas para sair da rotina - a bebida não obteve sobrevida muito longa. Partimos para o Sanguê du Boá que repousava em nossa adega, este também rapidamente consumido. Aí surgiu a dúvida: o que beberemos daqui pra frente, que a noite é longa?
Recolhidas moedas de todos os recantos e bolsos, partimos eu e Giu para o super-Amigo ao lado do prédio, na Esteves Júnior. Lá dentro, o perhaps. Possuíamos o suficiente para três garrafas e 3/4. Faltava-nos alguns meros centavos para trazermos, triunfantes, a quarta garrafinha do precioso líquido importado de Bento Gonçalves.
Conversa vai, conversa vem, de repente, um "senhor" (hoje imagino que o homem deveria ter menos de 40, mas para meninas de 18 incompletos...) nos interrompe e, apressado, despeja moedinhas suficientes para o "troco de bala".
Não chegamos a pedir, mas certamente nossas conversas já alteradas no corredor e nossas mãozinhas estendidas, contando moedas, inspiraram o generoso homem a fazer sua contribuição ao alcoolismo juvenil. Saímos faceiros como andarilhos que ganham o suficiente para mais um trago de Velho Barreiro.
Os vinhos foram consumidos como encontrados nas prateleiras do super - temperatura ambiente - e aí você calcula uns 20, 22 graus. Ganhamos a noite.
Não vou nem relatar o momento em que Giu, incentivado pelas meninas, surgiu montado com a mini-mini-minissaia de Janete. E nem quando, semi-inconscientes, rumamos para o bar mais ilhéu da Ilha (hein?). Nunca uma esmolinha foi tão bem aproveitada...
7 comentários:
Nossa!!! como me lembro deste maravilhoso dia, nem tão maravilhosos assim pra mim, pelo terrível fato do porre medonho e cruel que esse vinho me causou, ou será que foi o excesso dele, tanto que tive que dormir na sala com um balde ao lado do colchão, eca que ressaca!!!! Gosto de cabo de guarda-chuva era pouco no outro dia, mas tudo era festa, novos e amados amigos, tudo de bom, finalizando, "que saudade"!!!
Hahahahahahaha...
Realmente, que dia interesssante !!! Foi um dia e tanto, mas eu não lembrava do fato do tiozinho nos dando moedinhas... Masde drag queen montado na mini-mini-mini saia, eu lembro muito bem... Hehehehehehehe...
Isso sem falar que foi uma garrafa quase inteira só na base da degustação !!! Hahahahahahahaha...
Mas quem é esse anônimo aí ao lado ???
PAA.
A anônima é a Janete Maria, dona e proprietária da saia mais mini da Ilha da Magia. Beijão nos dois, muita saudade.
Enfim verdades vem à tona. Já passara o tempo da senhorita revelar episódios acumulados nos anos envoltos na magia da ilha catarina.
Embalado, convido: New post @ bemsacada.
"beijo no célebro".
hahahahaha.
Asseguro que a história do último post é verdadeira.
E familiar, por sinal.
bjo.
Nossa, essa veio lá do fundo heim?!?!
Mas me diz, quem é "Cabellone"?
Se fez parte da história eu devo conhecer...
XoXo
Cintita, que situação, hein amiga? hihihihihi. Faz parte, faz parte.
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