28.6.07

Anti-revival

Algumas pessoas insistem em se prender ao passado, em reviver momentos felizes ad infinutum, eternamente, just for fun. Para estas, dá-se a impressão de que só o "antes" é que era bom. E o agora? Exemplo básico é obtido através de um zapping pelo Orkut. A quantidade exorbitante de comunidades convocando antigas turmas de faculdade, de colégio, de ginásio, de infância e adolescência e afins impressiona. Certo dia uma grande amiga revelou-me estar aborrecida com a pressão sofrida por ex-colegas de faculdade. Eles exigiam que ela entrasse em uma comunidade no Orkut do tipo "formandos de Engenharia Quântica 1986-B" (não é este o curso nem este o ano, que não sou boba nem nada). "Aí um sujeito chegou pra mim e perguntou se eu não sentia saudades daquele tempo, das conversas nos corredores, das festinhas pra arrecadar grana pra festa de formatura, das professoras mais imbecis e etecétera. Fui sincera e disse que não, para ultraje e fúria do garoto. Dane-se", relatou minha amiga, que, para "não ficar chato", acabou, sim, aderindo à tal comunidade (hahaha).
Quando entrei no Orkut, realmente me impressionei com a possibilidade real de encontrar gente interessante que fez parte de minha vida. E encontrei. Mas, desde quando meu mundinho ficou mais emocionante, vibrante e cheio de perspectivas com isso? Na verdade, nada mudou: soube do paradeiro de uma série de pessoas outrora queridas, reatei pouquíssimas (e boas) amizades (né, Cris F?) e continuei tocando minha pacata e civilizada vidinha de moça interiorana. Pelo Orkut, meus scraps só vão para três ou quatro amigos, com quem me encontro praticamente TODOS os dias (com exceção do fofucho do John, de quem não vejo a cor há anos). Meus momentos revivals de nada me adiantaram, e aí morreu o Neves (como diz Caê boy que, não à toa, cometeu orkuticídio aos três meses de vida virtual).
Os que gemem de prazer em reviver o passado ostensivamente, que vivem na expectativa de reaver aquela coleguinha da 5ª A, que não esquecem jamás do namoradinho do primeiro ano de faculdade, estes precisam urgentemente de uma vida. Porque a deles já passou...

P.S.: não, eu não irei cometer orkuticídio. Aquilo lá tá cheio de coisa legal - e sem relação com momentos revival, thanks god.
P.S.2: devo citar também um outro tipo de comunidade que me angustia: as auto-promovedoras. Sim, as que dizem coisas do tipo "Sou ruiva e poderosa", "Tenho cintura de pilão", "Sou gostosa, morra de inveja", "Eu sou mais eu", "Ninguém bate as capricornianas", e afins. Se estou sendo muito radical? Talvez. Mas, se você se acha gostoso ou boazuda, guarde isso pra si mesmo. Até porque, se for verdade, os outros vão perceber, pode ter certeza. E sem que você precise avisar...

27.6.07

Triunfo Minuto


Eu odeio a Micheline. Micheline é magra. Magra, magra, magra, uns 50 quilos, no máximo, pra aproximados 1,65m. Micheline, minha gente, vejam só, usa jeans número 36! Ultraje!
Não bastasse toda esta ossatura exposta, há algo ainda mais irritante: Micheline come. Sim, a blond ambition não se satisfaz com meras folhas de alface e xícaras de chá verde. A bicha manda ver no pratarrão. Massas, saladas, carnes (muuuuita carne), sobremesas diversas, chocolate quente no xicrão, baldes de milkshake, hamburgueres, hot-dogs prensados, salgadinhos da Eva, cheetos e milhões de variedades em matéria de bolachinhas, doces e salgadas. Todos os dias, aos borbotões.
O Y da questão (hehehe) é que a desgraçada faz questão de bancar a generosa e compartilhar TUDO do que come conosco, do trabalho, profissionais de maioria rechonchuda - mesmo sabendo da dieta de alguns deles.
Hoje, Micheline me apresentou à bolachinha Triunfo Minuto presunto e queijo, coisa de 300 calorias por mordidinha. E eu peguei (só duas, mas peguei). Maldita Micheline!
P.S.: é brincadeirinha, tá, amore? A gente não vive sem teus wafers de morango e tuas balinhas menthos the freshmaker.

26.6.07

Via messenger, com amor

A moça, jornalista conceituada que, por opção, decidiu incorrer em outras áreas mais pedagógicas, saltitava de janela em janela pelo messenger, madrugada adentro - até porque é solteira, mora longe e não caiu nas graças da adsl, ainda. Eis que se depara com aquele antigo colega de profissão, renomado assessor de imprensa, que por alguma bizarra manifestação do destino não havia sido devidamente bloqueado, como a moça costuma fazer com colegas de messenger com os quais não tem intimidade e/ou falta de interesse em trocar idéias. Papo pai, papo vem, e a moça é extremamente habilidosa em conduzir uma conversa ao pé do ouvido, tornando-a agradável e bastante salutar. Eis que o grande assessor começa a disparar emoticons em formatos, digamos..., eróticos. Sim. Eram pequenos pintinhos sorridentes, pererequinhas abertas e muito simpáticas, simulações de felação e afins. A moça, morena jambo de parar o trânsito, não entendeu, mas preferiu conduzir a conversa da melhor maneira possível, respondendo com educação e respeito aos "o que anda fazendo?" e "como tem passado?". Infelizmente, seu contato emeésseênico não tinha intenções tão puras e saudáveis. "Antes de me dar conta e perder a paciência de vez com insinuações deveras desconfortáveis, o sujeito me prega uma fota monstra de uma morena arreganhadaça, mostrando seus tesouros íntimos com as duas mãos. Horror! Pânico na zona sul", disparou a moça a uma amiga, dias depois. Estranhamente, a arreganhada da foto era morbidamente semelhante à moça-morena-jambo. "Parecia eu, sabe? Até o cabelão liso, brilhante e negro como a asa da graúna", confessou, embevecida. Só não especificou se era o cabelo de cima ou de baixo.

25.6.07

Dietinha

Café da manhã: uma fatia de pão integral, queijo branco, uma xícara de café com leite integral e adoçante;
Lanche da manhã: iogurte Corpus (um copinho apenas, vê lá, hein?);
Almoço: frango grelhado, micro-porções de carbohidrato (OU arroz OU massa), salada, com muitas folhas verdes (mas nem tantas assim);
Lanche da tarde: barrinha de cereal;
Jantar: folhas e chá;
Ceia: um copo de água.
Ok, exagerei na ilustração do jantar pra cá, mas o cardápio serve para mostrar o quando deverei sofrer nos próximos dias (e provavelmente para vida toda, que Caê boy é bem tiraninho e cruel). É que eu e o maridón decidimos entrar num esqueminha básico de reeducação alimentar (básico e ultra-necessário, dada nossa paixão por quitutes nada saudáveis e hiper-calóricos como amendoins temperados, Pringles e deus-nescauzinhos, gelados ou quentes). Aí iniciaram as longas caminhadas intercaladas com corridinhas, às 6h30 da matina (hehe); as overdoses de alface (americana, que eu sou chique) e rúcula; o corte radical de pão e bolachas e, por minha sugestão, a eliminação do refrigerante (mesmo light) de nossa linda e espaçosa geladeira - mas creio que será difícil convencer Caê Coca-cola Light boy desta empreitada.
A questão é que maridinho é a criaturinha mais persistente e determinada do mundo, e se eu quiser largar com tudo, ele irá me olhar com todo o desprezo de seus lindos olhos caramelados.
Outra questão é que, ao contrário do que indica meu shape atlético e sarado, quando vestida, a verdade é que preciso eliminar algo que teima em se avolumar no entorno de minha macia barriguinha. Sabe aquela banha nos quadris? Essssssa mesma... malditaaaaa!!!!!! Aí quando ponho o jeans fica aquela sobra nada sexy. Portanto, a necessidade de uma dietinha rápida (para meu completo desespero).
Porque, e verdade seja dita, eu sou a pessoa mais gulosa que conheço. Sou. Quer dizer, nada doentio, é óbvio, mas levemente descontrol. Eu amo comida e amo comer. Massas? Tô dentro. Sushi? Uhu! Arroz com galinha? É nóis. Feijoadinha no sábado? Credo... na verdade só dispenso tudo o que existe do lado de dentro do boi, da galinha e do peixe (miúdos, língua, ova e afins). O lado de fora eu traço. Portanto, deverei empenhar um esforço supra-supremo para poder alcançar meus objetivos. Mas eu vencerei! (pelo menos é o que Caê acredita, tadinho...).

P.S.: meu gorduchinho queixa-se de suas próprias gordurinhas tão fofinhas, as quais amo de paixão. Mas como agora o moço é COLUNISTA (uhu, sou casada com um colunista!), acha que deve ficar mais apresentável com alguns quilinhos a menos (segundo ele, uns 20). De quebra, me prometeu que, assim, deve parar de ligar aquela turbina de caça-bombardeiro todas as noites, das 2 às 10 da manhã, impedindo que Morfeu me carregue nos braços. Argh. Melhor assim, então. E dá-lhe acelga, cenouras e carninhas no meu top grill.

P.S.2: Semanalmente, textinho com os pretensos progressos deste esqueminha de vida saudável. Se houverem.

22.6.07

No avião, sem janela, decifrando siglas

A turma estava animada: pela primeira vez, seis colegas de trabalho viajavam juntos, para uma convenção da empresa em sumpaulo. Para a viagem, mil preparativos ultra-necessários: compra de enxoval na butique da Denize, malas novas, sapatos confortáveis, manicure, uma olhadinha básica na previsão do tempo. Na ida, alguns dos integrantes demostraram certo nervosismo pela primeira viagem per avion. Como tudo correu dentro do previsto (até o processo de relaxa-e-goza nos aeroportos), nenhum incidente foi registrado. Mas quis Deus que, em ocasiões do gênero (caipirada de Shark city pisando na Grande Maçã brasileira), o vexame, os bafões, os suadouros, as saias-justas, os randevús e afins não ficassem de fora. E estes momentos foram surgindo, um após o outro, na viagem de volta, todos a bordo do jatinho da Gol.

...

Primeiro foi L.boy, jovem e belo rapaz que se desvirginava em sua primeira experiência aérea. L. queria porque queria aboletar-se na janelinha, o que não havia sido possível na ida (coisa báááásica, quem não quer ir na janela do avião?). Precavido, durante o check-in solicitou à atendente da empresa que lhe reservasse um janelão wide-screen, quando da ocasião do retorno. Pois bem. Mas por estas armadilhas ferozes da vida, quis o destino, este pai cruel, que a esperta atendente lhe preparasse uma presepada. Ao se sentar em sua poltrona, o moço, faceiro, olha pela janela, rápido como um raio. E qual não foi sua surpresa ao perceber a coluna que divide o avião ao meio. O único lugar do vôo que NÃO TINHA janelinha era exatamente aquele ocupado por ele. A janela era a coluna. L. retornou a Shark city cabisbaixo, entristecido, frustrado. Não foi desta vez que pôde observar o céu azul do belo Estado catarina de cima. Outros vôos virão, querido L. Perseverança!

...
Enquanto Déia, herdeira do clã Rosa, se recobrava do acesso de riso provocado pelo insucesso do amigo L. em se estabelecer na janelinha, a amiga K. inicia um diálogo. As duas comentavam sobre uma terceira pessoa, jovem de personalidade forte que, em dias de extremo mau humor, exibe as letras PNCDS como frase do messenger.
Ora, a questão é que Déia, que de SUA janela provocava L., mal havia terminado o acesso de riso por causa do incidente da coluna do avião. E de repente surge K. (na poltrona do meio) com tal questionamento... impossível manter a postura, convenhamos.
- K., (disse Déia, gemendo baixinho) PNCDS é nada menos do que Pau No Cu Do Surdo!
K., muito fina e alinhada, teve dificuldades para aceitar a deselegância.
- Não, Déia, como pau no cu do surdo se a sigla é BNCD, ou algo assim?, e continuou insistindo.
Papo vai, papo vem, eis que o terceiro membro da fila de três poltronas - neste caso o homem do corredor, até então desconhecido das duas - interrompe a conversação, que já ia longe.
- Com licença. BNDES significa Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - esclareceu.
Após longos dez minutos, K., assustada, teve que solicitar os serviços de primeiros socorros da comissária de bordo. Déia, aquela do clã Rosa, praticamente desfalecia de tanto riso.

Obs: a expressão "caipira" é meramente ilustrativa. Até porque seria anti-ético achincalhar caipiras em sumpaulo se a caipira-mor aqui se desdobra em três pra ficar na janelinha, quando das raras ocasiões em que embarca num aviãozinho.

Obs2: Esta é uma obra de ficção. Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência. Uhum...

21.6.07

Saudade



Tanta coisa anda tem acontecido ultimamente. Ficamos adultos, crescemos, uma coisa assim, meio assustadora, repentina. Acho que foi ontem que realmente me dei conta disso. Depois de um tempo sem falar com duas grandes amigas (duas semanas nem é tanto tempo assim) descobri que uma delas foi morar com o namorado e a outra vai casar. Depois de restabelecida do choque, fiquei pensando em algumas coisas: como será nossa amizade, como serão as coisas daqui pra frente? Tudo tomou um novo tom. Em tão pouco tempo de casadas-noivas a conversa já começou a ir tomar um novo rumo. É lógico que tudo isso é normal, mas é engraçado que até pouco tempo nossos assuntos eram sobre fofocas alheias, piadas, deboche, assuntos que faziam parte de um outro universo. Vamos seguir o rumo dos acontecimentos, mas não adianta: vou morrer de saudade da saídas, dos porres, das gargalhadas, tristezas e tanto chororô que em sua grande maioria tinha um único motivo. Elas vão estar no mesmo lugar, os lugares estarão lá, no mesmo lugar; mas acho que o Lulu está certo: Nada será do jeito que já foi um dia. Acho que as coisas tem que mudar mesmo, mas nem tanto assim.




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20.6.07

Riso fácil

Marieta se engraçava com o "novo amigo" conquistado através da internet. "kkkkkkkk, assim vc me deixa sem graça", observou a moça, através do programa de conversação instantânea. O novo amigo, Bernard, parou tudo. "kkkk? Vc ri kkkk na net? Meu, que estranho!", sentenciou. "E como deveria ser?", questionou a internauta, subitamente angustiada por uma sensação de desprezo que se desprendia da pequena telinha colorida do messenger. "Ah, sei lá, cara. Hahahahaah, eu acho". Pouco mais de cinco minutos de conversinhas despretenciosas depois, a despedida. "Até, Mari. Nos encontramos dia desses, via messenger", disse Bernard, enquanto bloqueava a menina de sua lista de contatos. Ela soube, sentiu no exato momento.
Se há uma forma bastante moderna e moldável de comunicação, esta é a realizada através da internet. São tantos recursos, e todos surgidos de maneira tão súbita, quase que imediatamente adotados pela gigantesca comunidade virtual mundo afora, que certamente muita coisa ainda vai surgir, pelo meio do caminho. Regras de etiqueta para se socializar da melhor maneira possível na world wide web já existem e espocam feito pipoca noticiadas via mails, orkut, blogs e afins.
Para mim, se há algo que define o caráter de qualquer sujeito nos primeiros cinco minutos de conversa, é o modo como ele expressa sua risada pela net. Num universo colossal de hihihis, hahahas e kakakas, algumas formas de risadinhas simplesmente servem para me tirar do sério. Que o diga os huashuashuashuas. Mas que coisa absurda! Para expressar toda a alegria que se sente naquele momento, o internauta digita não menos do que QUATRO letrinhas! E, vamos e venhamos, não consigo, nunca, deixar de imaginar o pobre-coitado rindo do jeito que escreve, e huashuashuas, com este som ridículo, seria brochante.
Existem os que gargalham hohohoho gostosamente. Há os que riem rsrsrsrsrs, demonstrando todo seu amor ao belo Estado gaúcho, possivelmente de maneira inconsciente. Tem os práticos, que mostram os dentes com kkkkkk (o estilo já é marca registrada de uma alisada amiga, aliás). Os sem-graça, que definem toda a euforia sentida com "risos". Sem esquecer dos hehehe, hihihi, quaquaquaqua, rararara. Eu uso o hahaha, adoro. Até porque é deste jeito mesmo que costumo rir. E existem alguns adolescentes que usam TODO o teclado para desenhar suas risadinhas (a cada três palavrinhas digitadas). E você, de que maneira ri virtualmente?

Notícias da Cidade dos Príncipes


Enquanto o tão amado dinheirinho falado por Cintita também não chega para quem curte arte em Joinville, bravos guerreiros da cidade arregaçaram as mangas e estão fazendo e acontecendo para borbulhar a cultura local. Durante esta e a próxima semana está rolando por aqui o Cena 4, um festival que mostra o que de melhor está sendo produzido no teatro joinvilense. E como não poderia deixar de ser, aproveito para fazer a propaganda do Pretinho, que assina o roteiro de duas das peças que serão apresentadas: “Escuta aqui, quem é você?” e “Uma festa para Eulália”. Uma conquista para um e para todos. Parabéns atores, produtores, cenógrafos e tantos outros que ralaram para ver o seu trabalho nos palcos. Parabéns Jura.

19.6.07

Rica de piolho

Muito me agradaria ser rica. Não digo rica de saúde, rica de amor ou rica de amigos, já que, graças a Deus, estas riquezinhas todas já me pertencem e estão todas bem resguardadas no cofre-forte do meu peito. Me gustaria era ser rica de dinheiro. Não classe média-alta, ou descendente de herdeiro outrora muito rico e que ainda lhe resguardou umas doletas (caso típico dos pseudo-riquinhos destas plagas). Rica RIIIICAAA, daquelas que nem sabem quanto dinheiro tem, que nunca ouviram falar de cheque-especial e cujos cartões de crédito equivalem a obras de arte (por seu valor intrínseco, é claro). Digo mais: o desejo de querer ser rica, muito, muito rica, milionária advém do fato de ser eu do gênero feminino, que, reconhecidamente, sofre mais com as pendengas financeiras desta dura vida de trabalhador braçal.
Todas as mulheres do mundo querem ser ricas. Incluindo as que já são. E sempre há um motivo especial: há quem queira ser rica para poder coroar seu amor de mimos caríssimos; quem o queira para adquirir todos os lançamentos (mesmo os ridículos) oriundos do spfw; há as que almejam a riqueza para adentrar no mundo das celebrities - artistas, starlets, certos empresários, bbbs (os que embolsam R$ 1 mi) invariavelmente ganham capas de revistas. Para muitas, o dinheiro é afrodisíaco (ou o poder?). Para outras, capaz de operar verdadeiras transformações na alma (e no corpo), ocasiando mudanças agradáveis ao dia-a-dia (modelar o narigón, afinar a silhueta, fulminar aquela papada ridícula, botox). M.Z. sonha com a fortuna para poder montar sua daslu sharkcitiana, decorada por TODO o casting da Casa Cor, em uma de nossas inúmeras mansões tombáveis. G. girl, a sertaneja, se contentaria com alguns milhões que garantissem seu vôo semanal a Recife (ela é ullllltra-modesta). Grasi, a casamenteira, aceitaria uma conta na Suíça em seu nome, de bom grado, para poder bombar sua cerimônia de casamento (em breve). Stellita compraria um quarteirão em sua Vila da Alegria (mas iria decorá-lo sozinha, do seu jeitinho). Eu manteria, full time, um massagista, uma cabeleireira e, principalmente, uma manicure. Das boas. A melhor que o dinheiro pudesse comprar. Praticamente uma J. Sister. Para ter unhas belas, polidas, bem tratadas e colorizadas por sete dias na semana. Há quatro dias dispensei meia hora sentadinha no meu salão preferido tratando das extremidades dos meus frágeis e delicados dedinhos. Hoje, o esmalte já era, a cutícula já pode ser vista a olhos nus e o efeito fica até pior do que unhas não-feitas. Argh, meu mundo por uma acetona. Dinheiro para alimentar a rica indústria dos esmaltes? Quem me dera. E como não deu, contento-me com minhas riquezinhas perpétuas: uma saúde de ferro, um amor para todo o sempre ever e amigos de verdade. E unhas de pobre.

LOST

Maldita Juliete!

Até aí, TUDO BEM! (será?)

A arte, a dinâmica, o jogo de cintura, o requebro de quadris, o verdadeiro truque para se trabalhar num jornal diário, acredito eu, é gostar de escrever (minimamente) e gostar de ler (bastante). Não só gostar. Ler de fato, buscar estar sempre informado, antenado, ligado em tudo o que acontece mundo afora, seja no seu bairro, na sua cidade, Estado, país, whatever. Tudo. Com certa bagagem literária (e não precisa ser das mais ricas, prodigiosas e admiráveis, até a coleção vagalume já quebraria um galhão), o sujeitinho pretenso jornalista faz das suas e ainda arranca elogios sinceros, se contar com um pinguinho de vocação. Então é isso: para escrever razoavelmente bem, e diariamente (o que é ligeiramente mais desafiante do que a rotina proposta por veículos de comunicação com outra periodicidade, I guess), é necessário gostar de escrever, gostar de ler e ter certa vocação, correto?
Senão, vejamos: nesta pequena e bucólica região do país onde vivo, trabalhar em um jornal diário, mesmo que de cobertura relativamente pequena, significa, para alguns, ter certo poder em mãos. Ora, claro, o poder de impressionar os menos letrados com seu nome exibido na página principal da publicação; o poder de exercer certa influência junto a algumas fontes; o poder de, de uma maneira ou de outra, controlar a opinião pública (seja qual for o público). Pois bem. Aqui em minha little city fofucha e miguxinha há, além do meu, outros veículos. E é claro que é mais gostoso falar dos outros do que de si mesmo, e como o blog é meu, faço (e escrevo) sobre o que estou com vontade. Um destes veículos maravilhosos nos garante momentos de alegria e comicidade incontidos todos os dias. Tudo devido a uma talentosíssima (contém um trilhão e meio de ironias) repórter "não-diplomada" (mas isso não tem problema algum, ok?), que se utiliza das mais bizarras expressões da Língua Portuguesa (não estou bem certa disso) para "ilustrar" seus ricos textinhos. Nesta semana fomos, minha equipe, às lágrimas, pela milésima vez. É que a talentosa em questão não dispensa, jamais, o uso de certos neologismos deveras dolorosos aos amantes do belo e nobre idioma luso-brasileiro.
Exemplo prático: a moça descreve toda uma situação dramática, tipo o sujeito acertou uma garrafada na cabeça do comparsa, a mulher pôs veneno na comida do marido ou os adolescentes carregavam garrafas de bebida alcoólica no automóvel. Para dar ênfase ao parágrafo seguinte, quando a história chegará ao seu ápice, a garotinha esperta e antenada arremata com a pérola: "Até aí, tudo bem". Não, querida, não estava tudo bem. Já estava ruim. Entende? Não bastasse o hábito bastante peculiar da pseudo-jornalista (vamos chamá-la aqui de X girl), a fofucha ainda tem flashes de genialidade puríssima e absoluta ao insistir na expressão "o Q da questão" (é, o Q, não o X). Isso quando não constrói um lead inteiro com um trecho gigantesco da letra de uma música (em inglês, copiada do vagalume.com, que ela não é boba nem nada); ou usa expressões sofisticadas como "fulano estava rindo da cara deles" ou "beltrano se esgüelou para ser ouvido".
Ao longo dos dias nos deparamos com representantes da press local capazes de gerar calafrios tenebrosos na base da espinha do mais macho dos homens. X girl é assim. E é gostoso de ver (e contar com isso como concorrência. Porque independente da minha produção de texto, fica fácil demais, hihihihi). X, continue firme e forte, amada. Se esgüelando pra provar sua inegável verve literária. Bisous.

17.6.07

CSI

E enquanto todos apedrejam a microssérie global "A Pedra do Reino", baseada na obra do conterrâneo Ariano Suassuna (viu, Germana?), eu faço cara de interrogação e sigo consumindo, fanática, episódios e episódios de CSI (Miami, New York, Vegas, whatever). Eu AMO CSI. Sou capaz até de olhar os antipáticos do The Who com mais tolerância por conta das musiquinhas de abertura. Para quem ainda não teve a oportunidade de acompanhar nenhum episódio da série (em Las Vegas, a original) ou de suas franquias (NY e Miami), aí vai uma breve descrição: CSI é Crime Scene Investigation, e trata-se de uma equipe de competentíssimos investigadores (!) que têm o poder quase que onipresente de realizarem constituição da cena de um crime tão perfeita que (quase) ninguém sai impune. A série é algo entre MacGyver e Monk - pela utilização de engenhocas das mais tecnológicas possíveis e pelo senso detetivesco, de dedução e percepção, apuradíssimos (e se você não sabe quem é MacGyver e Monk, sorry).
Em cada um dos três núcleos, há um líder, o detetive sênior, e seus auxiliares, todos eles, homens e mulheres, com uma pitada exata de charme, astúcia e sex appeal, tudo muito bem dosado, claro. Há o moreno/caucasiano atlético, Nick; o latino de músculos bem torneados e lábios a la Angelina, Eric Delco; Stella, a clone de Carrie Bradshaw, de belos e dourados cabelos encaracolados; a loirinha com cara de boneca (cujo nome eu não sei); Khandi, a negra, médica legista que também sai a campo durante as investigações, sempre de maquiagem impecável; Warrick, o negro de olhos azuis que faz a alegria da mulherada por onde passa; o jovem Greg, especialista em DNA, com aquela pinta de cafajestezinho irresistível; e Carmine Giovanazzo, lindo, lindo, lindoooo! (gritinhos histéricos).
Na esteira de CSI (em 2008, CSI Los Angeles, VIVAAAAA), surgiram inúmeras outras séries de investigação criminal, muitas igualmente boas (vide Criminal Minds e Bones), outras que deixam a desejar (NCYS). O que importa é que todo este material serve como alimento para minha alma sedenta de tramas com muita lógica, raciocínios complicados e finais surpreendentes.
P.S.: sem contar com a overdose maciça de Seinfeld - temos mais dois boxes lá na house, para deleite de Caê boy.
P.S. 2: eu ainda amo Lost, é preciso deixar claro. Mas devo concordar que esta 3ª temporada tem decepcionado...
P.S.3: em breve, resenha sobre Scrubs, The Office e 30 Rock, o triunvirato perfeito do humor.

13.6.07

Mais moda na área

Há alguns anos foi implantado, na universidade local, um curso de Moda que tinha tudo para ser sucesso de crítica e público. E por méritos únicos e exclusivos de uma garotinha que, aparentando menos de 25 anos, ostentava o imponente título de coordenadora. A garota (vamos chamá-la de K.), formada em Moda pela boa Udesc, trouxe categoria e profissionalismo aos estudantes logo no primeiro semestre de existência do curso. Competente, a menina obteve verba junto aos recheados cofres da instituição de ensino, contratou ícones da Moda brasileira para palestras empolgantes e elucidativas e deu início ao processo de inserção de Shark city no calendário de moda nacional - dada a importância dos convidados, gente do calibre de Jum Nakao e Ronaldo Fraga (ambos devidamente entrevistados, iupi!). Subitamente, cobrir o Encontro de Moda virou tarefa disputada pelas repórteres fashionistas da redação (é nóis, M.Z.!). Até porque, entre tantas atrações, tantas novidades, tanta gente importante, interessante e de conteúdo, ainda, de quebra, ganhávamos os tão populares kits de brindes cuidadosamente montados pelas alunas/estilistas. Era um frissón ostentar, no dia seguinte ao grande evento, a bolsinha com o logo do curso de moda. Luxo.
Foi assim que K. cresceu aos olhos dos capos da universidade, até porque competência e profissionalismo estão aí pra isto mesmo, pra dar brilho, realce, destaque, e ela recebeu a irrecusável proposta de levar seu inegável talento para outro campus, este na Ilha da Magia. Por um acaso, sua terra natal. E a menina nos deixou.
Podia-se pensar que o curso de moda manteria o mesmo padrão tão custosamente aplicado, definido, desenhado e estruturado por K. Ledo engano. A cada edição do desfile, percebe-se a franca decadência das produções artísticas e/ou estilísticas, a pobreza constrangedora dos palestrantes convocados e a sem-gracisse patente nos outrora disputados kits de brindes. E o que é pior? Ninguém percebe nada disso. O evento continua sendo (relativamente) prestigiado - e por moçoilas que se acham belas e elegantes de legging e echarpe no pescoço, cujo único propósito da visita é o de embolsar a tal da bolsa temática. K. fez dintudo para implantar o conceito de moda profissional aqui. Mas só conseguiu emplacar o kit. Se lhe servir de consolo (a ela), certamente seu potencial será melhor explorado em terras açorianas - ainda mais quando voltar de sua especialização em Paris. Porque K. é luxo e alegoria. Pena que foi mal-aproveitada.

Modinha Sul-Brasil - A Lista

Invariavelmente o tema abordado por aqui é moda. Longe de ser uma especialista, ainda assim arrisco alguns pitacos a respeito desta fabulosa e pujante indústria que cresce a olhos vistos no Brasil (mesmo com a tão polêmica discussão de cópias x inspiração). Whatever. O importante é que o assunto é bão que nossa, e eu gosto que me enrosco. Gosto mais ainda, é claro, quando posso pôr minha adorável lingüinha viperina em ação. E aqui em terras sharkcitianas tenho um prato cheio em mãos: é mais fácil alfinetar do que enaltecer looks urbanos. Para facilitar a visualização das desgraças fashionistas - muito interessantes quando em passarela; um desastre, quando na vida real, vamos para a fantástica LISTA DAS PEÇAS MAIS DESGRAÇADAS DO MUNDINHO FASHION EVER (sim, já fiz algo semelhante em fevereiro, só que se tratava do look verão, hahaha).

* Legging. A modinha vingou, criou raízes e arregimentou fãs alucinados. Eis o problema: com a popularização das tão práticas leggings (ou leguinho, como diz Julinha), qualquer criaturinha por aí com gordurinhas extras na cintura se deu ao direito de ressaltar suas silhuetas de geladeira a bordo de uma destas calças colantes da cintura às canelas. Socorroooooo! Não, este tipo de indumentária, mesmo que for da malfadada cor preta, NÃO VAI DEIXAR VOCÊ MAIS MAGRA! Desista, please! As colantes conseguem se tornar ainda piores quando acompanhadas de...

* Botas/sandálias de solado astronauta (vulgo Rainha do Deserto, do you understand me?). Aqueles botonas que estão na vitrine de qualquer baratão dos calçados. Normalmente em material semelhante à camurça, nas cores que vão do gelo ao pretinho básico. Aí vem a moça com a circunferência de bujão toda faceira e rebolativa exibindo os coxões em leggings ajustadíssimos e os pezinhos nestas botas malditas. Quer look mais padrão inverno (pelo menos no sul catarina)? Só dá isso da Marcolino à Altamiro Guimarães. E é brega, meu Pai do Céu, como é brega;

* Calça corsário (e no inverno, então?). Me cansa deveras falar das corsários. Sim, elas ganharam vida há uns dez verões, e sempre vêm, reeditadas, quando o sol começa a esquentar um pouquito mais. Por tanta insistência midiática e mercadológica, acabei fazendo uma aquisição do tipo, há uns dois anos. Em jeans. Pergunte-me quantas vezes a usei. Blargh. Vai virar bermuda no próximo verão. Para as baixinhas, uma lástima: encurta as pernas, corta o corpinho ao meio, desproporciona. Para as rechonchudinhas, então... (falo porque caibo neste estereótipo, ok? No offense);

* Preto. Preto é ótimo, gourgeous, fashion, "curinga", maravilhoso. Mas há um porém: não pensem, fofinhas, que basta comprá-la preta para que a lona de circo lhe caia tão bem quanto uma camisa bem ajustada. Esqueça a lenda urbana disseminada por revistas do gênero cráudia de que "o preto emagrece" (a sentença provoca úlceras em Miche girl). Preto NÃO emagrece, só se emagrece fechando a boca (ou tomando pílulas mágicas, dizem por aí, né, G. girl?). Se você é gorda, vai se tornar uma gorda-de-preto, ao usar preto. E só;

* Ankle boots. Em cartaz em todas as revistas de moda (deste mês) do país, não foi e jamais será aprovada em meus rígidos critérios estilísticos. E pelo mesmo motivo da calça corsário. Corta um corpinho mignon ao meio. Achata. Anula. Argh, e é feia, a bichinha;

* Roupas coladas. Porque é feio e ponto final. E vulgar. E chumbrega. E válido só se você tiver um corpitcho de lagartixa. E olhe lá.

* Tudo o que mulheres-com-mais-de-40-que-querem-parecer-menos-de-20 usam - praticamente todas as peças citadas acima, incluindo microssaias jeans.

* Cabelón comprido até o cu. Cooooorta isso já, sua porquinha! Caramba!

Acréscimos aos elementos mais vomitáveis da moda inverno, nos comentários, please.

11.6.07

O amor que não ousa dizer o nome

O amor não tem idade. O amor não tem fronteiras. O amor é bom, não quer o mal. Não sente inveja ou se envaidece. É o fogo que arde sem se ver, ferida que dói e não se sente, e blábláblá, blábláblá. Quis Deus, um belo dia (e que me perdoem os puristas e os cozidos no preconceito que corrói) que homens nutrissem sentimentos mais do que fraternais, uns pelos outros. E quando digo homens, digo homem x mulher, mulher x mulher e homem x homem. Isto para não citar combinações das mais variadas, que envolvem vibradores, baobás e até uma garoupa prenha.
Algum dia, no futuro, uma categoria específica de amantes ganhará o reino dos céus ainda aqui, na Terra, e poderá, finalmente, demonstrar todo o seu amor de maneira pública, notória, afetada e purpurinada. Enquanto este dia não chega, estes amantes vão levando seus rompantes de paixão e desejo da melhor maneira possível, se esquivando da multidão enfurecida enquanto troca beijos calientes com suas almas-gêmeas.
Como meu amigo J.J.Boy. Aquele dia, no longíquo ano de 2001, parecia perfeito. Junto ao novo namorado, J.J. borboleteava faceiro pelas ruas de Floripa, sorrindo para as flores e dando bom-dia aos passarinhos. No fim da tarde, decidiram, os dois, dar aquela paradinha estratégica em uma simpática pracinha, na região central de nossa amada Ilha da Magia. Ao observarem o pôr-do-sol daquele ponto de vista privilegiado, ambos não resistiram à tentação e cederam a uma sessão hard-core de beijos e amassinhos tesudos. À flor da pele, J.J. e namorado já pensavam em partir para outra etapa da tiração de sarro e abrir braguilhas quando uma chamativa luz estroboscópica, ora vermelha, ora azul, cortou totalmente o clima de romance. Era um assustador camburão do tipo GRT da Polícia Militar. Sim, aqueles que sobem favelas matando geral, no Rio. De dentro, saltaram dois ou três belos espécimes masculinos, devidamente fardados de preto (só faltava a maquiagem-rambo característica), e lançando estremecedores gritos de guerra do tipo "mãos pra cima! Agora deitem no chão!". Com seus belos rostinhos angelicais colados nas lajotas da pracinha, J.J.Boy e o namoradinho permaneciam entre atônitos e aterrorizados. Afinal de contas, o que eram inocentes beijinhos de querer-bem?
De nada adiantou as tentativas gaguejantes de se explicarem. Cruéis, os PMs sarados revistaram bolsas, sacolas e pastas escolares, em busca de qualquer coisa comprometedora. Durante a longa e torturante revista, soltavam comentariozinhos irônicos e debochados sobre "as mocinhas" que namoravam tão bonitinhas na pracinha da cidade. Findo o castigo, os algozes finalmente permitiram que a duplinha enamorada se reerguesse e tentatasse recobrar um pinguinho de dignidade, onde quer que pudessem encontrá-la. J. e seu gatinho rumaram cabisbaixos e tristonhos para suas respectivas residências, naquele fim de tarde que subitamente se transformara de um doce e idílico encontro furtivo a um pesadelo atroz, vergonhoso e tão cheio de preconceitos arraigados. Mas um dia, ah, um dia...

Top grill


Eu tenho, eu tenho, eu tenho, eu tenho, eu tenho, eu tenho, eu tenho, eu tenho...



(presentinho gentilmente cedido por Regininha e Dieguinho, no findi. Afff, nunca vi marriage pra render tanto...).

8.6.07

As Sete Coisas

Dada a quase que completa falta de inspiração que me acomete nestes últimos dias, aí vai listinha básica e viral que percorre a blogosfera de Norte a Sul deste país trópico-glacial.
As Sete Coisas
Sete coisas que faço bem: desenhar animais e bonequinhos fofos; tomar banho (!, que falta do que dizer); andar de bicicleta; avaliar as pessoas; arrancar segredos inconfessáveis (hihihi, eu sei); macarrão a carbonara; ler (e escrever. Ou seja, sou alfabetizada. Uau).

Sete coisas que não sei fazer: "estrelinha" (aquele lance de virar de ponta-cabeça só pondo as mãos no chão); spacatto; sobrancelha; unhas; trabalhos manuais/artesanais (como tricot e crochet); dirigir; barraco.

Sete coisas que me atraem no sexo oposto: Inteligência. Humor (bom ou mal, whatever). Olhos castanhos-creme. Independência.

Sete coisas que não suporto no sexo oposto: Burrice, machismo, grosseria, imaturidade, piercing no nariz, camisa de futebol, desodorante vencido.

Sete coisas que digo com frequência: Bah..., sério?, meu *! (em caso de indignação); Nino!; Tudo bom?, Laio hoje? (agora é todo dia); o que vamos comer?

Sete atores/atrizes que eu gosto: Pedro Paulo Rangel, Diogo Villela, Drica Moraes, Steve Carrell, Meryl Streep; Josh Holloway, Felicity Huffmann.

Sete atores/atrizes que eu detesto: Todos os das novelas do Carlos Lombardi. TODOS. Murilo Benício, Deborah Secco, Winnits e Marcos Pasquim, pra deixar bem claro.

Sete filmes que eu adoro: Little Miss Sunshine, Goonies, Crash, Carne Trêmula, Reservoir Dog, Citizen Kane, Jivago...

Sete filmes que eu detesto: Jurassik Park, Twister, Nine months, Entrando numa fria e as continuações, Penetras bom de bico e afins.

Sete livros favoritos: 100 Anos, Anna Karenina, O Cobrador, Bukowski, Dom Casmurro, In Cold Blood, Jorge Amado...

Sete lugares favoritos: Floripa, Porto Alegre, minha casa, Recife, Porto de Galinhas, Laguna e... ok, Shark city, sometimes...